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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Coerência E Credibilidade ...


... É Lícito Continuar A Duvidar

Quanto ao “buraco” de 500 milhões de euros proveniente das negociações com o PSD e que deram origem à viabilização do Orçamento do Estado para 2011, Jorge Lacão diz que “as informações [?] demonstraram que vamos cumprir escrupulosamente o acordo” [!!!!] e que o Governo está integralmente em condições de cumprir com o seu compromisso”, sem adiantar que medidas vão ser tomadas para repor aquele valor.(JN)


Depois de ter dito que o risco de ter de recorrer à ajuda da UE era "elevado", Teixeira dos Santos vem agora dizer que um pedido de intervenção externa não passa de "um rumor e especulação"(J i). [ Como disse?? Especulação? De Quem?!]

António Mendonça, que considerou que reavaliar a alta velocidade ferroviária (TGV) não significa parar. [ Difícil será parar uma máquina de alta velocidade já em andamento -é isso não é?]

Miguel Macedo reagiu assim: “Em relação a essa matéria, remeto para aquilo que foi acertado no acordo celebrado entre o PSD e o Governo. E sobre isso não tenho mais nada a dizer. O que está lá é claro”. Um acordo que foi feito perante o país, para nós, vale até à última palavra e não há nenhuma dúvida, da nossa parte, de que esse acordo é para cumprir”.(Público) [ paroles, paroles...]

O Euro Em Perigo? Fim da 'Ideia De União' ?

Numa convenção do seu Partido União Democrática Cristã (CDU), hoje em Karlsruhe, Merkel disse:

“Se o euro falhar, a Europa falha”. 
O colapso da Zona Euro significaria o fim da “ideia de união” da Europa que deu ao Velho Continente paz e prosperidade após a II Guerra Mundial, disse Merkel, citada pela agência noticiosa.

“O que ficou claro para todos é que a Alemanha apoia o euro e está pronta a ajudar com mais medidas de resgate. A parte implícita da sua mensagem foi que os problemas estão longe do fim, que há mais a caminho e que é melhor estarmos preparados para eles”, referiu à agência Kurt Lauk, que lidera um grupo de pressão empresarial no seio do CDU.

Estas declarações de Merkel surgem na véspera do Ecofin em Bruxelas, onde a Alemanha defenderá a sua ideia de que os investidores em dívida pública devem suportar os encargos de um resgate soberano em caso de incumprimento.

O que é certo é que nada será como antes. Nem o nível de vida que conhecemos e tínhamos dado por adquirido, nem o 'jogo' no 'xadrez' internacional. Quanto à Europa ou se renova ou entra em perda constante.

Teixeira Dos Santos Finalmente Admite Mas ...

Finalmente pôs os óculos
... Sem Culpa Própria

O ministro das Finanças admite que “o risco” de o país ser obrigado a recorrer à ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, para fazer face ao rombo da dívida soberana, “é elevado”, uma vez que está em causa “a estabilidade da Zona Euro”. Com a inquietação de Bruxelas em crescendo, Teixeira dos Santos coloca Grécia, Portugal e Irlanda no centro de uma tempestade em que “o contágio é mais provável”.

A informação é o ar que se respira nos mercados. Precisamos que esse ar seja o mais puro possível. Quando é impuro, os mercados ficam intoxicados", concluiu. Pois é mas quem teria conspurcado o ar? - É preciso ter lata. E são estes senhores que estão encarregues da purificação ? - Está tudo dito. 

O Drama É Que Não Se Vislumbram Ideias

Os partidos são tribos. Agregam interesses, incentivam cumplicidades, promovem os fiéis.
Os partidos são clubes de oportunidades. 

Antigamente os cidadãos juntavam-se devido à comunhão de ideias. Através delas tentavam mudar o mundo. Agora são forças que têm um único objectivo: obter o poder e geri-lo em seu proveito.

(...) Até há uns meses Sócrates liderava um partido que parecia a Roménia de Ceausescu: nem uma voz discordante se escutava na planície. E as poucas que o tentavam fazer eram ostracizadas ou atiradas para a penúltima fila da bancada parlamentar. Mudam-se os tempos e mudam-se as vontades. O PS sente o poder a fugir-lhe entre os dedos e Sócrates deixou de ser o líder omnipotente e omnipresente. Abriu a caça à sucessão dentro do PS.(...) O drama é que não se vislumbram ideias que motivem a discussão sobre o futuro de Portugal, o seu modelo político e económico, ou o destino dos seus cidadãos. A crítica a Sócrates nada tem de ideológico. Tudo tem a ver com poder. 

Sócrates não tem de se queixar: ele é o expoente do buraco negro que é a política moderna.

Fonte: Fernando Sobral, JN

A Existência É Amarga ...

A existência é amarga.
Compreenda isto e ultrapasse a amargura.
Este é o caminho da luz.

A amargura provém do apego às coisas momentâneas, coisas que você não pode tornar presentes. Não faz parte da natureza das coisas, é contra a lei universal. Você não consegue vencer. Se lutar contra a lei universal, estará derrotado à partida, estará simplesmente a desperdiçar energias. O que está previsto acontecer, acontecerá; nada pode ser feito contra isso.

Apenas poderá fazer algo quanto à sua consciência. Pode mudar a sua visão, poderá ver as coisas por um prisma diferente, num contexto diferente, num novo espaço, mas não pode mudar as coisas.
Se considerar o mundo como algo muito real, irá sofrer; se vir o mundo como um sonho estranho, não sofrerá. 

Se pensar em termos substantivos, sofrerá; mas, se pensar em termos de verbos, não sofrerá.
Os substantivos não existem. Existem apenas nas línguas, mas na realidade não existem substantivos. Tudo são verbos, porque tudo está em mutação permanente e tudo está em processamento. Nada é estático, tudo é dinâmico.

OSHO