sábado, 21 de junho de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde

Hoje É O Dia Mais Longo Do Ano No Hemisfério Norte


Este sábado (21/6) é o dia mais longo do ano no Hemisfério Norte e o dia mais curto do ano no Hemisfério Sul. O solstício marca o início do verão e o início do inverno, respectivamente, em cada uma das metades do globo. A partir do Solstício, os dias encurtam enquanto as noites se tornam cada vez mais longas, e lentamente a escuridão volta a entrar, até chegar ao Solstício do Inverno.

É uma data que tem um significado espiritual desde tempos ancestrais, desde que o ser humano se começou a maravilhar com o poder extraordinário do Sol. Os Celtas celebraram o momento com grandes fogueiras, e a tradição foi mantida pelos Cristãos, que situaram a festa de São João próximo do Solstício. Também é a festa de Li, deusa chinesa da Luz.

Na roda do tempo, o Solstício de Verão é o momento em que Terra e Sol se alinham de modo que todos os seres que crescem e vivem, possam chegar à sua plenitude.

A Luz cada vez mais intensa, fortaleceu os organismos, deu energia para crescer e desenvolver. A partir do Solstício, inicia-se o período do amadurecer, para que a colheita - mais para o tempo do Equinócio do Outono - possa ser abundante.

As energias vitais estão no auge, a atracção e o desejo entre os princípios masculinos e femininos podem transformar-se em amor.. e uma nova vida pode ser iniciada!

Por ser um dia único no que diz respeito ao Sol, não é de admirar que muitas culturas tenham construído templos em que curiosos efeitos de luz são gerados no dia do solstício de verão como ovos de Páscoa históricos , e Stonehenge provavelmente , um dos mais famosos do mundo.

Stonehenge fica em Salisbury , no Sul da Inglaterra, uma região tomada por um clima místico , com direito a festivais pagãos e roteiros inspirados no Rei Arthur. Parte dessa fama deve-se ao icónico circulo de pedras pré-histórico, que começou a ser erguido há cinco mil anos e ainda intriga estudiosos e encanta visitantes.

Frase (155)

Os melhores limites e obstáculos ao totalitarismo são as identidades nacionais. As instituições civis. As independências nacionais. As fronteiras onde devem estar. As culturas e as memórias de cada um. As tradições e as crenças. A capacidade de conhecer em quem se vota e de entender quem nos representa.
 
A ideia de que existe e deve ser favorecida a globalização política, humana e social é própria de quem aspira a governar o mundo sem limites e sem contraditório. Pensar que os homens e as mulheres de qualquer país são iguais a todos os outros em identidades, direitos, deveres, passados, memórias e aspirações ou é ingénuo ou é disfarce para aspiração autoritária. 

As aventuras nacionalistas acabaram quase sempre em ditadura ou guerra. E será esse certamente o futuro, se houver novas tentativas desse género. Também a dissolução das identidades e das culturas é caminho feito para o totalitarismo. 

Só as sociedades capazes de defender as suas instituições e as suas liberdades são capazes de receber e integrar imigrantes. Mais ou menos controlo, mais ou menos pessoas a bater à porta não são as questões essenciais. O mais decisivo é a força da comunidade capaz de proteger as suas instituições. Difícil é o ponto de equilíbrio entre a globalização e a identidade. Uma sem outra é sempre contra a liberdade.

(excertos do texto de António Barreto no Público via Jacarandá)

Os Ganhos Ou Os Danos Dependem Da Perspectiva


Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história.
O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento
que lhe confere alguma ordem. Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. 
Muitas vezes, ousada.

(Lya Luft)