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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A Insustentável Leveza De Pensar ... Do Governo


Almerindo Marques poderá ( isto é - poderia) sair da presidência da EP com a proibição de acumulação de vencimentos públicos com pensões anunciadas pelo Governo.

A medida anunciada pelas finanças tem ( isto é - teria) efeitos imediatos na Saúde: em causa a solução encontrada por Ana Jorge de contratar reformados para resolver o problema da falta de médico e que vai (iria) acabar por nunca entrar em prática, etc,etc.

Eis que o (des)governo de repente apercebe-se destas e de outras situações e ...
Primeiro sim, depois não e agora de novo sim. O Governo recuou e, afinal, quem está a acumular salários com pensões do Estado poderá manter-se nesta situação.
As explicações dadas ao início da tarde pelo Ministro das Finanças - a norma que proíbe a acumulação de salários com pensões suportados pelo Estado só se aplicará às situações futuras.

Ontem à noite, tinha garantido que a proibição iria abranger todos os que estivessem a acumular salários e pensões. Mas hoje, e depois de uma análise “legal e de carácter constitucional”, o Governo acabou por recuar na aplicação retroactiva da norma. (Público)

Nós Pagamos E O Dinheiro Vai Ardendo

o A Anacom gasta 150 mil euros para festejar 20º aniversário.

o Banco de Portugal comprou 225 mil euros em móveis.

o O Pavilhão da Coesão, nos quatro dias da Feira Portugal Tecnológico de 2009, custou 400 mil euros pagos pelo Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional à Associação Industrial Portuguesa, de Rocha de Matos.

o Já a Secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros assinou um contrato de dois anos com a TMN para fornecimento de telemóveis no valor de 75 mil euros, salienta a «TSF».

o Turismo dos Açores pagou mais de 1,5 milhões de euros para organizar a cerimónia das 7 Maravilhas de Portugal.

O site onde se podem consultar os gastos dos organismos públicos em ajustes directos, tinha um erro.
o Da lista constava um gasto de 3,5 milhões de euros pela Câmara de Sobral de Monte Agraço em iluminação das festas, da Feira de Verão e do próximo Natal, mas a autarquia negou.
O autarca, António Bogalho, revelou que o valor que se encontra no site deveria ter sido um lapso, uma vez que os gastos foram de 34.826 euros.
O autarca diz ainda que nem a obra mais cara da autarquia chegou perto do valor em causa, tendo correspondido a um décimo desse valor.

E Esta ? Hem?

O ministro da economia alemão, Rainer Bruederle, defendeu hoje aumentos substanciais de salários. (ler)


Todos para Alemanha Já ! 

As Piruetas de Sócrates

No que toca ao ano de 2011, o mundo não mudou: deu uma pirueta tal que "convenceu" finalmente o primeiro-ministro a anunciar medidas que ele, no mundo em que vivia, sempre negou que tomaria.

O preço desse convencimento tardio? Não existe. No seu mundo, o que conta são as responsabilidades dos outros: dos mercados, dos partidos da oposição, das previsões pessimistas, dos trabalhadores insatisfeitos, dos comentadores que o criticam e, por aí fora, numa lista infindável de culpados da qual, obviamente, ele não faz parte.

No seu mundo, o engº Sócrates é apenas, na sua infinita clemência, uma vítima das circunstâncias, ou seja, uma vítima do mundo onde não vive há muitos e bons anos. Infelizmente, esse mundo que tanto o surpreende, obrigando-o a dar, todos os dias, o dito por não dito, é aquilo que muito prosaicamente se chama realidade – e a realidade, como já deu provas mais do que suficientes, não se compadece com os "convencimentos" do primeiro-ministro.

Assim sendo, é natural que as garantias do primeiro-ministro se tenham transformado, com o tempo, numa série de palpites que têm o condão de nunca se realizarem. De palpite em palpite, de desastre em desastre, o engº Sócrates vai afundando o país num rol de medidas de austeridade, tomadas a eito, por imposição da União Europeia e dos mercados internacionais, sem que se consiga descortinar nelas uma linha de rumo minimamente credível.

Por junto, o primeiro-ministro limita-se a garantir que o crescimento do PIB se vai manter em 0,5 por cento apesar de reconhecer o efeito recessivo das medidas que anunciou. Um palpite, aliás, que já foi desmentido pelo FMI e pelo Banco de Portugal. Como seria de esperar.

Constança Cunha e Sá,CM

É Tarde Para ...

É tarde
É tarde para conhecer
o princípio da tarde
o fim da noite
o meio-dia!

É tarde
É tarde para aprender a viver
É tarde para ter conhecimento
É tarde para amassar o pão

É tarde
e tão tarde escurece
que já não se vê o sol
e nem a Lua quer brilhar

É tarde
tarde sim
E morrer é tão somente
o único mistério a horas

cdjsp

É Para Maio Vaticina O SOL