A tentação de seguir as passadas inglesas é enorme e a pressão do partido de Wielders para que se faça um referendo não cessa de aumentar. Os holandeses já deram um “não” à União, quando rejeitaram o Tratado Constitucional, e acabam de dar outro, a propósito do acordo com a Ucrânia. É decisivo não desvalorizar o que se passa nas velhas Províncias Unidas: um “Nexit” – Netherlands Exit – seria o golpe fatal na União Europeia.
Paulo Rangel, Público
O duelo televisivo sorriu aos democratas mas não foi uma vitória retumbante até porque ainda restam 42 dias de campanha e ainda haverá mais debates.
Durante todo o confronto televisivo que teve lugar segunda-feira à noite nos EUA, madrugada de terça-feira em Portugal, na Universidade de Hosfra em Nova Iorque, foram patentes as diferenças de postura e de política dos dois candidatos sobre temas tão dispares como economia, discriminação racial e em relação à capacidade dos dois contendores de serem líderes da maior superpotência mundial.
Cada um fez valer os seus trunfos de uma forma prudente e sem sair fora de pé. Clinton mostrou o seu domínio aprofundado dos temas sem se enervar, sorrindo e fazendo gala da sua experiência política de mais de 30 anos, Donald Trump respondendo que esses últimos 30 anos tinham levado os EUA à posição de crise económica e política de hoje: “a experiência que ela tem é uma má experiência”, chegou a dizer o magnate republicano.(continuar a ler aqui)
O mundo viu durante noventa minutos, o contraste entre dois Estados Unidos, dois candidatos que causam mais rejeição do que a adesão, porém hoje, com algumas opções para a Casa Branca.