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terça-feira, 3 de setembro de 2019

Notícias Ao Fim Da Tarde

>Brexit. Governo de Johnson perde maioria com saída de Phillip Lee do partido

Esta É A Frase

«Dêem o poder a socialistas que sejam socialistas, a democratas-cristãos que sejam democratas-cristãos, a social-democratas que sejam sociais-democratas, a comunistas que sejam comunistas, e que pensam e façam a política das suas ideias. Os eleitores depois escolhem, apoiam ou punem.»

Numa democracia representativa é normal que os partidos estejam no governo. O problema é que estão, e muito, só que da maneira errada. O modo como estão é o controlo de lugares e nomeações, a distribuição de recursos que são de todos para os "seus", a utilização da administração pública para servir os interesses pessoais, de grupo, económicos e a corrupção. 


E não estão onde deviam estar: os partidos, numa democracia, deviam transportar para a governação o seu modo de ver o mundo, as suas ideias e programas, os seus think tanks, porque numa democracia os eleitores escolhem por uma "parte" e não esperam apenas por uma "boa governação", o que é quase sempre uma emanação da tecnocracia que acha que sabe melhor do que ninguém, a começar pelos políticos eleitos, como se deve governar. Numa democracia os partidos governam com sentido, num sentido, numa direcção, e isso deve implicar ideias sobre os impostos, os gastos, o peso e funções do Estado, o modo de organizar a Saúde, a Educação, os Negócios Estrangeiros, a Segurança.


José Pacheco Pereira, Sábado

Assim Acontece

Como uma peça de teatro onde cada um sabe bem o seu papel, corre sem sobressaltos esta rentrée política que é a antecâmara de uma campanha eleitoral. Sem sobressaltos no sentido do que se esperava - que já é um tanto ou quanto inusitado. O que se passa é que o partido do governo não demonstra nenhum desgaste - e tem conseguido, sem oposição, traçar o caminho e, até, condicionar a narrativa. Fala, não falando - ou talvez seja ao contrário, não falando, fala - em maioria. Desguarnecido à direita, ataca a esquerda, os seus ex-companheiros e agora último obstáculo a essa maioria.

Catarina Carvalho, DN

A Ironia