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domingo, 17 de janeiro de 2021

Notícias Ao Fim Da Tarde

Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Domingo

  • 549.801 casos confirmados (mais 10.385) 
  • 8.861 vítimas mortais (mais 152 vítimas mortais)
  • 4.889 internados (mais 236)
  •  647 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (mais nove) 
  • 406.929 casos recuperados (mais 4.387) 
  • 161.120 pessoas em vigilância (mais 5.719) 
  • 134.011 casos ativos (mais 5.846) 

Atualmente existem: 

  • 256.208 casos registados no Norte (mais 3.448)
  • 73.351 no Centro (mais 1.682)
  • 184.063 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 4.190)
  • 12.460 no Algarve (mais 348)
  • 2.912 casos na Região Autónoma dos Açores (mais 31)
  • 2.607 na Região Autónoma da Madeira (mais 118) 
  • 18.200 casos no Alentejo (mais 388).

Quanto aos óbitos, do total das 8.861 mortes:

  • 3.718 registam-se no Norte (mais 33)
  • 1.402 no Centro (mais 42)
  • 3.174 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 59)
  • 119 no Algarve (mais três)
  • 22 nos Açores 
  • 400 no Alentejo (mais 12)
  • 26 na Madeira (mais três).

Atualmente existem 247.437 homens e 302.185 mulheres infetados pelo novo coronavírus, sendo que existem 179 pessoas infetadas cujo género é desconhecido. Em termos de óbitos contabilizam-se 4.608 homens e 4.253 mulheres.

O grupo etário com o maior número de casos verifica-se entre os 40 e 49 anos, com 39.693 homens e 51.206 mulheres, aos quais se acrescentam 31 pessoas de sexo desconhecido, num total de 90.899 casos. O maior número de óbitos regista-se acima dos 80 anos, com 2.702 homens e 3.254 mulheres, num total de 5.956 mortes.

À Beira Do Abismo

  A inclinação do Governo para manter o equilíbrio entre as necessidades de saúde pública e a subsistência de uma economia em transe, começa a assemelhar-se a uma inclinação para o abismo. O confinamento teve uma partida em falso e se, passado o fim-de-semana, a situação se mantiver e as autoridades não reforçarem as restrições rapidamente, poderá ser uma situação de verdadeira catástrofe a levar o Governo a agir, o que seria péssimo pelo tempo desperdiçado e pelas vidas perdidas.  

(David Pontes, Público)

As imagens dos hospitais sobrelotados como o de Loures ou Torres Vedras podem trazer o medo, que
funcionou em Março, e que poderá levar alguns dos que encararam de forma mais ligeira este confinamento a arrepiar caminho. Mas o cansaço acumulado, e a necessidade de muitos continuarem a sua vida, deixa cada vez menos margem às autoridades para hesitações. Não reforçarmos o confinamento, perante o abismo que se avizinha, até para preservar coisas essenciais como o ensino presencial nos primeiros ciclos, será um caso de cegueira colectiva.

(Ler aqui o Editorial completo)

Tempo

O tempo é um velho corvo 
de olhos turvos, cinzentos.
Bebe a luz destes dias só dum sorvo
como as corujas o azeite
dos lampadários bentos.

E nós sorrimos,
pássaros mortos
no fundo dum paul
dormimos.

Só lá do alto do poleiro azul
o sol doirado e verde,
o fulvo papagaio
(estou bêbedo de luz,
caio ou não caio?)
nos lembra a dor do tempo que se perde.

(Carlos de Oliveira)