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domingo, 13 de dezembro de 2020
Notícias Ao Fim Da Tarde
Covid-19: Situação Em Potugal Hoje Domingo
- 344.700 casos confirmados (mais 4.413)
- 5.461 vítimas mortais (mais 88 vítimas)
- 268.453 recuperado (mais 4 .805)
- 70.786 casos ativos (menos 480)
- 73.977 contactos em vigilância (menos 917)
- 503 pessoas em (UCI), (- 4)
- 3.093 internados (-137 com alta)
Atualmente existem:
- 180.456 casos registados no Norte (mais 2.078)
- 36.096 no Centro (mais 738)
- 111.982 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 1.347)
- 6.077 no Algarve (mais 62)
- 1.301 casos na Região Autónoma dos Açores (mais 31)
- 1.045 na Região Autónoma da Madeira (mais 27)
- 7.743 casos no Alentejo (mais 130).
Quanto aos óbitos registaram-se:
- 2.616 mortes no Norte (mais 38 )
- 734 no Centro (mais 21)
- 1 889 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 26)
- O Algarve mantém-se com 58 mortes (O mesmo aconteceu nas regiões dos Açores e Madeira,e têm 20 e 3 mortes respetivamente)
- O Alentejo tem 141 óbitos (mais três)
O sábado ficou marcado pela primeira morte de uma adolescente com idade compreendida entre os 10 e 19 anos.
Com a Covid-19, já morreram 2.599 mulheres e 2.862 homens.
Até ao momento, 189.620 mulheres ficaram infetadas e 154.947 homens.
As Lágrimas De Temido E O Silêncio De Marcelo
A ministra da Saúde, emocionou-se, teve dificuldade em conter as lágrimas, ao falar do papel daquele organismo e dos seus profissionais durante o combate da pandemia. Apesar de o mundo continuar a ter uma quota não negligenciável de gente insensível, e por vezes mesmo imbecil, é com saudável naturalidade que se percebeu que a maior parte das reacções, mesmo de quem é crítico da actuação da ministra, foram de compreensão e apoio para com alguém que nos últimos meses tem arcado com a tensão de estar no centro do furacão.
Para quem não aprecia um mundo conduzido por robots, a emoção, a empatia é um valor estimável num político, parte da condição necessária para que ele não se confine à bolha em que muitos perdem a ligação com o mundo dos que servem e representam.
Isto só torna mais incompreensíveis as explicações de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a sua tardia actuação no caso da tortura e assassinato do imigrante Ihor Homenyuk e do seu silêncio com a família. Quem teve um mandato como “rei” dos afectos e dos telefonemas celebratórios deveria perceber que, sendo uma excepção no seu percurso, mais valeria assumir o erro do que procurar explicações na rebuscada ideia de que “não devia abrir uma excepção” quando havia “uma investigação criminal em curso”.
Este refúgio na atitude burocrática só vem reforçar a grave falha de empatia do Estado português, incapaz de entender que perante os contornos tão claros do horrendo crime cometido não deveria hesitar em confortar e amparar a família do ucraniano assassinado. Essa foi também claramente a falha do ministro Eduardo Cabrita, a que acresce a incapacidade de perceber que perante tão grave quebra nas obrigações do Estado a procura da culpa é curta, o mal não fica sanado sem que alguém assuma também a responsabilidade.
(excertos do Editorial do Público de David Pontes)



