sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Notícias Ao Fim Da Tarde

A Frase (261)

Governar em Portugal continuará a ser sinónimo de fazer despesa pública, isto é, distribuir através do Estado uma riqueza que os governantes não mostram nenhuma preocupação em deixar crescer.   (Rui Ramos, OBSR)

O jogo orçamental é uma invenção do presidente da república. Foi ele, em 2021, quem decidiu que haveria eleições sempre que um orçamento não fosse aprovado. O jogo tem dois pressupostos. O primeiro é que um orçamento de Estado está acima das divergências políticas, e pode e deve ser viabilizado por partidos que querem coisas diferentes. (...)

 Basta que se “entendam”. O segundo pressuposto é que os eleitores não gostam de votar muitas vezes, e castigarão em novas eleições quem delas passar por responsável. Posto isto, o jogo consiste em cada jogador tentar endossar aos outros a culpa por não haver entendimento orçamental. É um jogo que faz esquecer opções políticas, e concentra a atenção no jeito ou sorte dos concorrentes. Convida ao psicodrama e à manipulação. É a política ao nível do reality show, à medida das televisões. (...)

O Chega concentra agora em si, como uma espécie de para-raios, a demonização de que a esquerda é capaz, que os socialistas reconheceram que o PSD, por contraste, não é bem de direita, é até uma espécie de meio-irmão. O Chega poderia ter servido ao PSD para formar uma maioria reformista. Serve-lhe em vez disso para consolidar uma maioria situacionista. (...)

Tratava-se de saber se os. socialistas iriam descobrir como sair daqui. Não descobriram, como Pedro Nuno Santos confirmou ontem. Vão, portanto, deixar governar Luís Montenegro. Ainda não sabemos se o PSD conseguirá mesmo “cumprir o seu ideal”. (...) 

O que já sabemos é que governar em Portugal continuará a ser sinónimo de fazer despesa pública, isto é, distribuir através do Estado uma riqueza que os governantes não mostram nenhuma preocupação em deixar crescer. Bem pode o país divergir há vinte e cinco anos da UE. Bem podem Mario Draghi e Christine Lagarde, apavorados com o futuro, pedir “reformas estruturais”. O poder em Portugal é socialista, com ou sem PS. (ler texto integral

Sonho


 “A VIDA VIVIDA NEM SEMPRE É A VIDA SONHADA”. Imaginamos e inventamos o que queremos e com quem queremos conviver para depois esquecermos tudo em seguida, assim são os “Sonhos “. Sonhos sonhados; Sonhos inventados; Sonhos idealizados; Sonhos vividos...e nesta ciranda de pensamentos fazemos com que se tornem realidade.       (Sandra Deglaux)

A ciência adverte que os sonhos são uma aceitação da imaginação inconsciente enquanto dormimos. Advirto-vos que “quanto mais conhecemos as nossas emoções, pensamentos, limites, qualidades, imperfeições , quanto mais sabemos de nosso potencial humano, mais conscientes ficamos de poder decifrar os mistérios que ainda guardamos dentro de nós”

Ao racionalizarmos os sonhos, perde-se a força que o sonho “propriamente dito” exerce sobre a realidade, pois nosso cérebro começa a fazer suposições e cria mecanismos de defesa sobre determinado problema.

Entre os sonhos que mais ocorrem estão: viagens  - viajar remete-nos a obtenção de conhecimento, cultura, prazer e fazer novas amizades ou ainda conhecer o amor nos sonhos da vida de alguém, não há limites para sonhar sabendo-se da importância de projetar através deles os nossos mais profundos desejos.

Sonhar acordado também é necessário, sempre que o praticamos, estamos a fixar o nosso desejo de algo que nos beneficiará, muitos projetos saem dos sonhos e depois passam para o papel  tornando-se realidade.