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sábado, 21 de maio de 2016

Nas Obras Do Campo Das Cebolas Os Arqueólogos Já Descobriram Diversos Vestígios Pré E Pós-terramoto

Já foi possível identificar, por exemplo, um paredão construído depois do terramoto de 1755, uma escadaria de acesso ao rio, restos de um forte do século XVII, vestígios de barracas de mercado, restos de um poço e ainda um cais de finais do século XIX.

A escadaria que ia para o rio, no futuro, pode ir dar ao seu carro

Foto: João Pedro Pincha/OBSERVADOR
Entalado entre a Avenida Infante Dom Henrique e o bairro de Alfama, o Campo das Cebolas foi, até há pouco tempo, um patinho feio das praças lisboetas. O estacionamento desordenado, as palmeiras e as linhas de eléctrico desactivadas que por ali se viam já desapareceram e vão dar lugar a um novo espaço de convívio citadino, com árvores, bancos e quiosques. Por baixo, um parque de estacionamento subterrâneo de um só piso. As obras começaram no início deste ano e devem prolongar-se até maio de 2017. (Fonte:OBSR)
Foto: João Pedro Pincha/OBSERVADOR

Esta É A Frase ...

Se o primeiro-ministro se cruzar com algum adivinho nos próximos tempos, talvez ouça mais um precioso conselho: "Costa, se as vacas tivessem asas, não haveria matadouros!"

Miguel Alexandre Ganhão, CM

A Propósito dos idos de Junho

No ano 44 a.C um adivinho acercou-se de Júlio César quando este caminhava para o Senado e gritou-lhe: "Cuidado com os idos de Março!" O imperador ignorou o aviso e, no dia seguinte, foi assassinado por um conjunto de conjurados liderado por Décimo Bruto.

António Costa recebeu o aviso de Bruxelas: "Cuidado com o mês de Julho!" Altura em que a Comissão quer saber o que fará o primeiro-ministro português para garantir que o défice fica abaixo dos 3% no final do ano.

Tal como César, também Costa parece ter ignorado o aviso. Provocado pelos seus apoiantes de esquerda, que apelam ao conflito direto com as instituições europeias, o chefe do Governo não se pode esquecer de que a balança do poder é cronicamente instável, e uma punhalada pode aparecer de onde menos se espera.


Para aliviar a tensão, Costa faz o número da vaca voadora e recebe o aplauso de um País que quer acreditar que para as suas gentes "não há impossíveis".

Mas se o primeiro-ministro se cruzar com algum adivinho nos próximos tempos, talvez ouça mais um precioso conselho: "Costa, se as vacas tivessem asas, não haveria matadouros!"