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sábado, 22 de janeiro de 2022

Notícias Ao Fim Da Tarde

A Regionalização É Em Portugal O Maior Embuste Político Que Se Possa Imaginar

 A Regionalização é um biombo que esconde alguma coisa. É um disfarce que mascara. É um pretexto para adiamento. É uma desculpa para a incapacidade dos partidos. É um engodo para aliciar incautos. É uma falsa descentralização. É uma democracia ilusória. É uma tentativa deliberada de diminuir as actuais instituições, o poder local e a identidade nacional, a favor de duas novas entidades, a região administrativa e a federação europeia. A União Europeia procura ultrapassar os Estados nacionais, assim como os poderes locais, em favor dos poderes regionais, com menos força política.

Com as possíveis excepções dos Açores e da Madeira, não há verdadeira identidade em região alguma do país. Não há pressão social a reclamar. Não há reivindicação popular promovendo esta reforma do Estado. Não há instituições regionais sólidas que dêem força à regionalização. Não há tradição histórica regional. (...)

Com eventual excepção das regiões metropolitanas de Lisboa e do Porto, que para nada necessitam de Regionalização, as regiões do interior e do resto do país não têm força própria nem recursos para assumir um papel relevante de desenvolvimento.

A Regionalização é, em Portugal, nos tempos actuais, o maior embuste político que se possa imaginar. (ler aqui o texto completo)

(António Barreto, Público)

A Frase (16)

Mais PS? Era o que faltava! - O que começou em 2015, sob o dr. Costa e os leninistas, foi a aceleração vertiginosa do “projecto” socialista: preencher o resto da sociedade com o Estado, ocupar o resto do Estado com o PS.              (Alberto Gonçalves, OBSR)

“Era o que faltava!”, respondeu o dr. Costa. Isto quando lhe perguntaram se pediria desculpa ao empresário David Neeleman. Isto porque o sr. Neeleman exigira publicamente essas desculpas. Isto depois de o dr. Costa ter dito que o sr. Neeleman não passava de um falido, indigno de confiança. Isto para justificar a aquisição, pelo Estado, de mais um pedaço da TAP.  

De Novo Me Invade. Quem? - A Eternidade


De novo me invade.
Quem? - A Eternidade.
É o mar que se vai
Com o sol que cai.

Alma sentinela,
Ensina-me o jogo
Da noite que gela
E do dia em fogo.

Das lides humanas,
Das palmas e vaias,
Já te desenganas
E no ar te espraias.

De outra nenhuma,
Brasas de cetim,
O Dever se esfuma
Sem dizer: enfim.

Lá não há esperança
E não há futuro.
Ciência e paciência,
Suplício seguro.

De novo me invade.
Quem? - A Eternidade.
É o mar que se vai
Com o sol que cai.

(Jean-Nicolas Arthur Rimbaud)