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sábado, 31 de julho de 2021

Notícias Ao Fim Da Tarde

Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Sábado

  • 968.631 casos confirmados (mais 2.590) 
  • 17.361vítimas mortais (mais 17) 
  • 895 internados (menos 29)
  • 195 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (menos quatro) 
  • 802.014 casos recuperados (mais 4.128) 
  • 77.455 pessoas encontram-se em vigilância (menos 1.282)  
  • 49.256 casos ativos (menos 1.555)
Atualmente existem: 
  • 375.366 casos registados no Norte (mais 923)
  • 129.821 no Centro (mais 255)
  • 378.656 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 959)
  • 32.951 no Algarve (mais 313)
  • 7.486 casos na Região Autónoma dos Açores (mais 43)
  • 70.617 na Região Autónoma da Madeira (mais 36)
  • 33.734 casos no Alentejo (mais 61)
Do total das 17.361 mortes:
  • 5.426 registam-se no Norte (mais quatro)
  • 3.043 no Centro (mais um)
  • 7.410 em Lisboa e Vale do Tejo (mais dez)
  • 391 no Algarve (mais dois)
  • 38 nos Açores
  • 982 no Alentejo
  • 71 mortes na Madeira.
Atualmente existem 444.720 homens e 523.251 mulheres infetados pelo novo coronavírus, sendo que existem 660 pessoas infetadas cujo género é desconhecido. Em termos de óbitos contabilizam-se 9.111 homens e 8.250 mulheres.

O grupo etário com o maior número de casos verifica-se entre os 40 e 49 anos, com 71.443 homens e 88.010 mulheres, aos quais se acrescentam 70 pessoas de sexo desconhecido, num total de 159.523 casos. O maior número de óbitos regista-se acima dos 80 anos, com 5.209 homens e 6.149 mulheres, num total de 11.358 mortes.

A incidência a nível nacional é de 419,2 casos de infeção por Covid-19 por cada 100 mil habitantes e em Portugal Continental de 439,3casos de infeção por cada 100 mil habitantes. O Rt a nível nacional está em 0,98 e em Portugal Continental é de 0,98.

Mais Do Que A Personagem De Otelo, Surpreende A Reacção Dos Que Ainda Se Revêem Nesta Figura E No Percurso.

Por António Barreto
Mais do que a personagem de Otelo, que é simples e pouco interessante, o que realmente surpreende é a reacção de tantos portugueses que ainda se revêem nesta figura e no percurso. Tristes os que se identificam com tão fracos heróis!

Nunca defendeu eleições livres para a criação de poder legislativo, nunca lutou pelo Estado de direito, sempre atacou o regime parlamentar e o sistema democrático. Foi derrotado no 25 de Novembro pelas forças democráticas. Como foi derrotado por duas vezes que concorreu às eleições presidenciais. Contrariou todas as tentativas de criação de instituições representativas. Sem pensamento político próprio, pastoreou os grupos revolucionários que lhe batiam à porta e que ele alegremente apadrinhou.

Se o critério for o da liberdade e da democracia, os portugueses devem-lhe pouco. Apenas lhe devem a organização do 25 de Abril, ponto final. Depois, exagerou nos seus desmandos, nas ameaças e nos atentados. Apesar disso, transformou-se num símbolo de Abril e da liberdade. É pena, pois foi o pior que Abril nos deu. E se Abril nos deu a liberdade e a democracia, foi apesar de Otelo, não graças a Otelo.

A democracia pode desculpar os seus inimigos. Pode perdoar a violência e o terror. É discutível, mas percebe-se. Não pode é louvar os terroristas. O luto nacional não é apenas isso, luto. Nem só recordação. É também louvor. Louvar Otelo seria simplesmente aceitar a violência. Os democratas podem perdoar os seus inimigos. Mas não louvar.

Nota: Quer entender melhor as afirmações acima mensionadas, leia aqui o texto completo e ficará a conhecer todas as peripécias para além da espuma dos dias.

Pensar Não É Apenas A Ameaça De Enfrentar A Alma Ao Espelho


Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.
Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos.

(Lya Luft)