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segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Notícias Ao Fim Da Tarde

Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Segunda-feira

  • 556.503 casos confirmados (mais 6.702) 
  • 9.02 8vítimas (mais 167 vítimas mortais)
  • 5.165 internados (mais 276) 
  • 664 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 17)
  • 411.589 casos recuperados em Portugal (mais 4.660) 
  • 166.235 pessoas encontram-se em vigilância (mais 5.115)
  • 135.886 casos ativos (mais 1.875) 
Atualmente existem:
  •  258.317 casos registados no Norte (mais 2.109)
  • 74.568 no Centro (mais 1.217)
  • 186.706 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 2.643)
  • 12.669 no Algarve (mais 239)
  • 3.011 casos na Região Autónoma dos Açores (mais 99) 
  • 2.744 na Região Autónoma da Madeira (mais 137) 
  • 18.458 casos no Alentejo (mais 258).

Quanto aos óbitos, do total das 9.028 mortes: 

  • 3.760 registam-se no Norte (mais 42)
  • 1.440 no Centro (mais 38)
  • 3.244 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 70)
  • 122 no Algarve (mais três)
  • 22 nos Açores 
  • 414 no Alentejo (mais 14)
  • 26 na Madeira.

Atualmente existem 250.545 homens e 305.779 mulheres infetados pelo novo coronavírus, sendo que existem 179 pessoas infetadas cujo género é desconhecido. Em termos de óbitos contabilizam-se 4.696 homens e 4.332 mulheres..

O grupo etário com o maior número de casos verifica-se entre os 40 e 49 anos, com 40.187 homens e 51.822 mulheres, aos quais se acrescentam 32 pessoas de sexo desconhecido, num total de 92.009 casos. O maior número de óbitos regista-se acima dos 80 anos, com 2.764 homens e 3.318 mulheres, num total de 6.082 mortes.

Grito De Alerta Pelos Doentes - OM

Chamam-lhe “grito de alerta pelos doentes”. A Ordem dos Médicos e o seu gabinete de crise para a covid-19 pedem ao Governo que seja adaptado rapidamente um confinamento geral semelhante ao de Março e Abril e que o plano de vacinação contra a covid-19 seja rapidamente revisto. “As meias-medidas nem servem a saúde nem a economia. Já perdemos demasiado tempo e continuamos a perder”, afirmam, em comunicado.

“Os profissionais de saúde, neste momento, têm de tomar decisões complexas e muito difíceis em contexto de medicina de catástrofe e de estabelecimento de critérios de prioridade e não conseguem salvar todas as vidas. São eles que desesperam perante os limites do sofrimento e da compaixão, mercê da incapacidade de tratar o outro, e assim são vítimas de burnout e sofrimento ético. São eles que, além dos doentes, sofrem no terreno, e que aguentam a pressão brutal sobre o SNS”, alerta a Ordem dos Médicos, referindo que “ultrapassámos há muito” a linha vermelha de capacidade de resposta dos serviços de saúde.

“O pior que podíamos ter é este confinamento light, que acarreta prejuízos para a economia sem os benefícios em termos de saúde”, diz o presidente do Colégio de Medicina Intensiva da Ordem dos Médicos, Artur Paiva, que, no dia em que o Conselho de Ministros está reunido para fazer um balanço dos três primeiros dias de confinamento geral, lança um apelo directo ao Governo: as escolas, mesmo as com ensino abaixo dos 12 anos, devem fechar imediatamente. 

(contiuar a ler)

Sobre Os Debates

 O cardápio/amostra significa que os debates são mais sobre o país da espuma dos dias, a agenda é a dos diálogos extravagantes, do bocejo perante o que verdadeiramente interessa aos portugueses e é sistematicamente ignorado.

Em nenhum debate alguém se perguntou: 

– Portugal e os portugueses estão hoje melhor ou pior que em 2016? 

- Os dados da economia, das empresas e das famílias permitem mais ou menos otimismo? 

– No dia seguinte ao tempo epidémico, como levantar a economia, como levantar o país?

– Há hoje mais ou menos necessidade de emigrar para obter lá fora o que a pátria recusa?

Esta campanha é, assim, elucidativa do estádio em que a política coloca o essencial do país, onde parece que apenas somos capazes de olhar as reformas e as agendas alinhadas com os problemas nacionais quando impulsionadas do exterior.

Neste particular, não se adiantou um átomo com esta campanha eleitoral: as sombras da campanha superaram a escassa luz dos debates. (ler texto completo)

O Mistério Frente A Frente

Não é a dor de já não poder crer
Que m'oprime, nem a de não saber, 
Mas apenas [e mais] completamente o horror 
De ter visto o mistério frente a frente, 
De tê-lo visto e compreendido em toda 
A sua infinidade de mistério. 
É isto que me alheia, que me [traz] 
Sempre mostrado em mim como um terror 
E maior terror há-o?

(Fernando Pessoa)