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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Continuidade E Ruptura


Não têm faltado "balanços" ao ano que termina daqui a cinco dias. Existe, aliás, uma espécie de "redacção única" que os elabora. São todos previsíveis nos "factos" e nas "pessoas". Parece-me mais útil, porém, dado o estatuto de imprevisibilidade, de incerteza e de violência que rege o Mundo, tentar apreender possíveis linhas de continuidade e de ruptura. Nós não contamos muito para esse efeito, mas, como periféricos, mais cedo ou mais tarde tudo acaba por nos atingir.

Do pouco que sobra para a selecção democrática doméstica, há os governos, o Parlamento e o presidente. Quanto a este, temos o assunto resolvido presumivelmente por dez anos. Chega e sobra para amplas variações, consoante as circunstâncias e os protagonistas.

Marcelo é diferente de todos os que o antecederam porque é mais imprevisível e lúdico. Depois de mais de quatro décadas no activo político-comunicacional, não se lhe pode exigir grandes mudanças. Veja-se, por exemplo, este trecho revelador em "Mota Pinto, Biografia", de João Pedro George (Contraponto, 2016, que recomendo): "Quem estava a fazer a ponte com Sá Carneiro era Marcelo Rebelo de Sousa, todavia, no momento de clivagem do congresso (de Aveiro, em 1975), acabaria por não corresponder às expectativas, na hora decisiva acabou por não fazer o que tinha sido combinado previamente."

 Encontro, pelo contrário, uma linha de continuidade em António Costa que é verdadeiramente o único líder partidário eficaz e capaz. Não é um elogio, é uma constatação. Passos também tem a sua, mas até agora ineficaz e incapaz. Não é uma crítica, é igualmente uma constatação.

Costa introduziu uma linha de ruptura no sistema e no regime que lhe permite o conforto da continuidade: a da garantia da governabilidade à Esquerda sem maioria própria do PS. O que cria, para a Direita, a obrigação de maiorias absolutas se pretender o poder. É um trabalho político que exige autoridade na liderança, capacidade federadora, inter e extra-partidária, e adesão social. Só dois líderes conseguiram isso, contra ou apesar dos presidentes de então: Sá Carneiro e Cavaco Silva. (continuar a ler)

A Equinácea Reforça O Sistema Imunológico

Em 1805, quando os pioneiros avançavam rumo ao interior dos EUA, Meriwether Lewis e William Clark encontraram uma margarida arroxeada que os nativos das Grandes Planícies chamavam de "cura para todos os males".
A dupla aprendeu como a planta era usada para tratar de mordidas de cães loucos e serpentes até pequenos males do dia a dia. Os efeitos eram tão significativos que a dupla de exploradores enviou amostras da margarida para Thomas Jefferson, que era botânico e então presidente dos Estados Unidos - o que definitivamente ajudou a torná-la conhecida.
Hoje, conhecemos a afamada margaridinha como Equinácea (Echinacea angustifolia), uma das plantas medicinais mais populares nos Estados Unidos e na Europa devido à sua capacidade de combater gripes e resfriados e reforçar o sistema imunológico humano.
De acordo com o professor Kelly Kindscher, da Universidade do Kansas (EUA), a planta reforçadora do sistema imunológico passou recentemente por um ensaio clínico na Europa demonstrando que é tão eficaz quanto o medicamento Tamiflu, mas é mais segura.
Kindscher que acaba de lançar um livro sobre a Equinácea, chamado Echinacea - Herbal Medicine with a Wild History (Equinácea - Medicina Herbal com uma História Selvagem, em tradução livre), ainda não publicado no Brasil.