... Sobreiro Considerado A Árvore Nacional
A partir desta quinta-feira, o sobreiro é a Árvore Nacional de Portugal, depois de um projecto de resolução aprovado, por unanimidade, na Assembleia da República e de uma petição pública com 2291 assinaturas.
“A partir de agora, abater um sobreiro não será apenas abater uma árvore protegida, mas sim, um símbolo nacional”, disse ao PÚBLICO o deputado socialista Miguel Freitas, relator do projecto. “O consenso total na Assembleia da República foi muito importante”.
Está tudo muito bem, não fora, ironia do destino - os sobreiros estarem tão doentes quanto a Nação.
Se em relação à Nação há preocupação em procurar um antídoto, o mesmo não acontece com os sobreiros que vão morrendo aos poucos e qualquer dia já eram.
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Ora Aqui Está Uma Boa Medida
Os titulares de cargos dirigentes da Administração pública deixam de poder acumular outras funções seja qual for a actividade em questão. A alteração foi hoje publicada em Diário da República, um decreto-lei que modifica os procedimentos de recrutamento, selecção de provimento nos cargos de direcção superior da Administração Pública. (DN)
O desemprego continua a crescer, medidas como esta poderão contrariar este desígnio. No entanto, não deviam ficar só pelos titulares de cargos dirigentes mas ser extensível a toda Administração Pública.
O desemprego continua a crescer, medidas como esta poderão contrariar este desígnio. No entanto, não deviam ficar só pelos titulares de cargos dirigentes mas ser extensível a toda Administração Pública.
O Paradoxo
Num país onde o culto do líder confunde o político com o divino, não espanta que aos olhos dos homens até a natureza preste homenagem ao governante.( Ler aqui)
Como podemos dormir descansados sabendo que existe um país onde existem armas nucleares e os líderes são considerados divindades ?
Como podemos dormir descansados sabendo que existe um país onde existem armas nucleares e os líderes são considerados divindades ?
Até O Incenso Tem Futuro Incerto
Num estudo publicado no Journal of Applied Ecology, os ecologistas alertam que a produção de incenso na Etiópia pode diminuir para metade nos próximos 15 anos.O incenso é produzido através da goma das árvores do género Boswellia. Estas árvores crescem em habitats rochosos e íngremes e fornecem abrigo a outras espécies de plantas.
Todos os anos pode ser extraída mais de 3 quilos de resina de uma única árvore. Após cinco anos de extração a árvore deverá ficar em repouso por igual período para maximizar as extrações futuras.
Neste estudo realizado na Etiópia, os cientistas analisaram a espécie Boswellia papyrifera. Frans Bongers, ecologista da Universidade de Wageningen e coautor do estudo refere que há muitas razões para esta espécie estar ameaçada. “Em locais como Oman, Iémen (...) e agora, na Etiópia, estão a ser cortadas para a terra ser utilizada para a agricultura.”
Bongers explica que o género Boswellia é geralmente classificado como "Vulnerável" como resultado da fragmentação de habitat e baixos níveis de rejuvenescimento.
“As florestas estão em declínio porque os indivíduos mais velhos estão a morrer continuamente e não há novos indivíduos a aparecer no sistema. Isto significa que as florestas estão a ficar sem árvores.(Fonte: www.bbc.co.uk via Naturlink)
Nem o incenso escapa. Estamos não no fim, mas no meio de grandes modificações, ambientais, políticas, económicas e quem sabe do próprio homem. Para os Novos Tempos, a palavra só pode ser ADAPTAÇÃO. Quando há grandes alterações ou nos adaptamos ou morremos, não há escolha.
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