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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Espécies Exóticas Invadem O Nosso Mar

O caranguejo-chinês é nativo do Oceano Pacífico, mas pode ser encontrado também em Portugal, nos estuários do rio Tejo e do rio Minho. Considerado uma das 100 piores espécies invasoras a nível mundial, este crustáceo é um exemplo dos organismos que estão a invadir a costa portuguesa.

As espécies invasoras são altamente resistentes, reproduzem-se rapidamente e têm uma capacidade de adaptação ambiental e alimentar elevada. Por isso, quando introduzidas num novo local, competem com os organismos já existentes pelos habitats e pelos alimentos. Esta “invasão” das espécies não-nativas tem como possível consequência a perda de biodiversidade.

Caranguejo-azul
Mas, qual o motivo por que espécies como a amêijoa-asiática, o caranguejo-azul, o caranguejo-chinês ou a caulerpa (alga) estão a ser registadas em Portugal?

 Existem diferentes explicações. Maria José Costa, coordenadora da investigação, recorda uma pouco habitual: “A caulerpa, por exemplo, pensa-se que tenha escapado do Oceanário do Mónaco.” Esta alga, que é considerada uma calamidade, está referenciada na Costa Algarvia. No entanto, segundo a também directora do IO, “as águas de lastro dos navios são a principal causa” da introdução. “Nas águas transportadas por navios vêm larvas, que depois podem encontrar as condições necessárias que permitam a sua proliferação nas nossas águas”, refere António Fernandes. Outras das causas desta “invasão” são a aquacultura e pescas, a aquariofilia, a navegação de recreio e a construção de canais.

Estas espécies representam um perigo para a diversidade marinha, mas a nível económico podem ter aspectos positivos, como a comercialização. Maria José costa refere que “o caranguejo-azul é óptimo para comer”. No entanto, as consequências para a biodiversidade são nefastas: o caranguejo-azul é omnívoro e alimenta-se de bivalves, anelídeos e peixes. Nos Estados-Unidos, apesar do seu valor económico, é considerado uma praga.
Fonte: Público

Esta É A frase

«Por aqui vivemos a loucura de fazer porque se tem de fazer, tudo em grande, o maior do mundo, porque há dinheiro da Europa. Como naquela tirada dos livros do Asterix em que alguém dizia que era preciso fazer um aqueduto. "Mas não temos rio!", reagia quem era sensato. E a resposta pronta: "Isso não interessa, porque o aqueduto é que é romano." Por cá não fazemos aquedutos mas fazemos "investimento público", não interessa qual, o quê ou para quem, o importante é gastar. Não por Roma mas por causa de Bruxelas, para gastar o dinheiro dos fundos.»

Helena Garrido JNegócio (ler)

Solidão Política ?! Mal Estar Na Bancada Do PSD ...

... Retarda a assinatura do projecto de Revisão Constitucional.

Entre os não-subscritores, contam-se pesos pesados da vida partidária, como a anterior presidente, Manuela Ferreira Leite, o antigo chefe do Governo regional dos Açores e presidente da Assembleia da República, Mota Amaral, e o constitucionalista Paulo Mota Pinto.

Outros nomes são os de Montalvão Machado, José Eduardo Martins, José Luís Arnaut, Pacheco Pereira e Luís Rodrigues, Hugo Velosa, Correia de Jesus e Vânia Jesus, António Preto, Arménio Santos, Carlos Gonçalves, Clara Carneiro, Couto dos Santos, Helena Lopes da Costa, João Prata, Joaquim Ponte, Sérgio Vieira e a independente Maria José Nogueira Pinto.( Continuar a ler)

«Quem por desespero ou desafio parte por este carninho (Solidão), por norma, não chegará muito longe.»
Freud

É ... A Noite



O sol das Descobertas sumiu-se, no poente;
o canto heróico e aceso entardeceu; é mística e
nublosa canção, esparsa no crepúsculo; e a primeira
estrela brilha, através do seu ritmo sombrio ...

Marmóreas nuvens, cheias de Outono,
recordam aladas perspectivas dum mundo
que se esboça ...

Pressentimentos, figuras, aparições, desenham
no ar, as suas formas incendidas ...
As árvores, falam, no ermo, e a noite parece
ouvir as árvores ... Extáticos vultos montanhosos
esculpem a face da distância, marejada de estrelas.
Há rastos de almas na paisagem ... 

Teixeira de Pascoaes