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domingo, 4 de maio de 2025
Notícias Ao Fim Da Tarde
A Frase (112)
Orgulhosamente sós? - As palavras “Europa”, “Defesa” ou “Ucrânia” não se ouviram no debate de quarta-feira. Este silêncio é inaceitável e inadmissível. (Teresa de Sousa, Público)
A Europa está confrontada há três anos com uma guerra em grande escala, a maior desde o final da II Guerra, na sua fronteira leste, de cujo desfecho dependerá o seu futuro. A União Europeia e os aliados europeus da NATO enfrentam uma situação até muito recentemente impensável: o seu grande aliado dos últimos 80 anos está a destruir sistematicamente a aliança transatlântica, aproximando-se do país que volta a representar a maior ameaça à sua segurança. Em síntese, num mundo em que a lei internacional é substituída pelas relações de poder entre grandes potências, a Europa encontra-se hoje numa encruzilhada, entre os Estados Unidos, a Rússia e a China. Vê-se confrontada com a necessidade de redefinir o seu papel no mundo. Tem de encontrar novos parceiros, reforçar a sua autonomia estratégica e consolidar a sua unidade interna. (...)
Os Sapos
Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.
Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
— “Meu pai foi à guerra!”
— “Não foi!” — “Foi!” — “Não foil!?.
O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: — “Meu cancioneiro
É bem martelado.
Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.
O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.
Vai por cinquenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A formas a forma.
Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia
Mas há artes poéticas...”
Urra o sapo-boi:
— “Meu pai foi rei” — “Foi!”
— “Não foi!” — “Foi” —*“Não foi!”.
Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
— “A grande arte é como
Lavor de joalheiro.
Ou bem de estatuário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo.”
Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas:
— “Sei!” — “Não sabe!” — “Sabel”.
Longe dessa grita,
Lá onde mais densa
A noite infinita
Verte a sombra imensa;
Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é
Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo cururu
Da beira do rio...
(Manuel Bandeira)
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