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sábado, 16 de outubro de 2010

Podia Ser Uma Solução Se ...

Um Governo de Coligação podia ser uma solução se as posições não estivessem tão extremadas. De qualquer modo, a considerar, se esse Governo  fosse formado sem nenhum dos actuais intervenientes políticos mas por personalidades indicadas e votadas pelos órgãos dos partidos como capazes e sérias de modo a tirar o país deste atoleiro.

O constitucionalista Jorge Miranda disse hoje, caso o Orçamento do Estado para 2011 não seja aprovado, o Presidente da República deve tentar que se forme um Governo de coligação, não devendo manter o actual executivo. Reconhecendo que esta é uma situação “muito delicada”, Jorge Miranda afirmou que a recusa dos partidos numa solução deste tipo seria “castigada” pela opinião pública que, acredita, apoiaria o Presidente.(Público)
 E afirmou que já deviam ter feito isso há um ano. Perdemos um ano”, afirmou, sublinhando que o que resultou das eleições de Setembro de 2009 acabou por ser um “Governo muitíssimo fraco em muitos aspectos”. - Pois é, a soberba e prepotência paga-se cara e nós estamos a pagar e se quem deve e pode não agir poderá ficar ainda pior .

A Reserva Do PR ...

Luz, impostos e custo de vida - SOBEM
PEC I - era necessário - NÃO HAVIA ALTERNATIVA
PEC II - era imperativo - NÃO HAVIA ALTERNATIVA
Estradas de Portugal têm ´- 'SALDO BEM MAIS NEGATIVO'
Segurança Social, Saúde e Educação  - SOFREM O MAIOR CORTE
Despesa com Juros em 20011 - CRESCERÁ MAIS DE 1000 MILHÕES
Desemprego - CONTINUA A SUBIR
Governo corta nos gastos com Subsídio de Desemprego - 6,5%
600 mil idosos - COM FOME OU MAL ALIMENTADOS
Se o OE não for aprovado o MF diz que é - A BANCARROTA

Não vos afligis porque o Presidente da República há pouco afirmou : " O PRESIDENTE DA REPÚBLICA É A ÚLTIMA RESERVA DE UM PAÍS EM CASO DE CRISE GRAVE " - isto quer dizer que a crise não é grave ... e se alguma vez sua EXª julgar (como economista) que é - então sairá finalmente da sua reserva ... esperai, confiai ... se ainda tiverdes ânimo para isso.

O Magnetismo E O Coração

Pesquisadores norte-americanos e alemães construíram um sensor capaz de registrar a assinatura magnética do coração humano.

O microssensor magnético tem aproximadamente o tamanho
 de um cubo de açúcar.
 Na foto, a tampa foi removida para mostrar a pequena célula quadrada
 que contém o gás de átomos de rubídio.[Imagem: S. Knappe/NIST]
O sensor consegue detectar o ténue, mas regular, padrão magnético gerado pelo bater do coração.
A comparação dos sinais captados com a monitorização feita simultâneamente pelos exames tradicionais confirmou que o minissensor não apenas mede correctamente os batimentos cardíacos, como também identifica outras características do sinal, fornecendo um resultado mais rico.

Os cientistas afirmam que os resultados comprovam que os minissensores podem ser usados para fazer magnetocardiogramas, um novo tipo de exame que poderá complementar ou se tornar uma alternativa aos eletrocardiogramas.

O estudo também demonstrou pela primeira vez que os sensores magnéticos possuem a estabilidade necessária para a realização da magnetorelaxometria (MRX), uma técnica emergente que mede o decaimento da magnetização de nanopartículas magnéticas.

A MRX está a ser utilizada inicialmente para localizar, quantificar e fotografar nanopartículas magnéticas inseridas no tecido biológico para aplicações médicas, as chamadas drogas inteligentes, que se dirigem a um alvo específico dentro do organismo - para matar células tumorais sem afetar as células sadias, por exemplo.

A experiência é um marco significativo porque, embora os cientistas saibam há muito tempo que o corpo humano gera seus próprios campos magnéticos, o chamado magnetismo humano, ou magnetismo animal, tem-se restringido a formulações esotéricas, nas quais o desejo de crer de alguns se alia à vontade de fazer seguidores de outros, resultando em práticas sem fundamentação, de cunho religioso.
O avanço da tecnologia dos sensores, que agora se estão a tornar capazes de detectar os campos magnéticos do corpo humano com precisão suficiente, pela primeira vez abrem o campo a uma pesquisa científica rigorosa.
Fonte: DS

Tristes E Quedos ...

Sim, o que muitos imploram é a continuação do Governo que conduziu o país ao estado caótico que estamos a viver - sem mais - não imploram a consensos, não propões soluções, não chamam a atenção para a mudança de direcção deste G. minoritário. Porque confiam nas suas capacidades? Pela competência que tem demonstrado? Porque não são capazes de propor uma alternativa? Porque há interesses escondidos? Por táctica política? Por oportunismo ? Por falta de coragem para assumir responsabilidades? Ou porque é o nosso fado e portanto devemos continuar a assistir ao descalabro tristes e quedos ?

Rui Moreira , no JN  lamenta que os três anteriores presidentes da República apareceram juntos a fazer coro no mesmo sentido, ou sem sentido, apelando à viabilização do OGE numa cerimónia banal e tristonha, em que faltou o decoro e a razão.

Era preciso que algum desses senhores, que não estão à beira de eleições e que têm responsabilidades pelo estado a que se chegou, tivesse a coragem de explicar que o país está nas lonas, que todos vamos ter de fazer sacrifícios por muitos anos, que não há condições para se fazerem obras desnecessárias.

Era imperioso que um deles tivesse denunciado as corporações e explicado que é preciso estudar mais e trabalhar mais, porque o que resta do país é de nós todos.

Era essencial que um deles tivesse dito que a política furtiva se esgotou, e é manta curta para esconder as nossas debilidades.

Era exigível que um deles tivesse explicado que o aumento de impostos é uma quimioterapia que apenas adia o descalabro, e que só merece ser viabilizado se, simultâneamente, se fizerem as reformas indispensáveis e urgentes.

Era normal, e teria ajudado o Governo e a Oposição, se algum deles tivesse confessado que o Estado social, como hoje o entendemos, já entrou em colapso.

Lamentavelmente, são estes os tristes senadores da terceira República.

Não Foi Entregue o Relatório do OE, Desconsideração ou Mais uma Trapalhada?

O deputado do PCP, Honório Novo, revelou esta noite aos jornalistas no Parlamento que o ministro das Finanças não entregou o relatório do Orçamento do Estado, classificando este acto como uma «desconsideração total pela Assembleia da Republica».
O documento entregue pelo ministro Teixeira dos Santos apenas tem a proposta de lei, mas carece do cenário macroeconómico, ou seja, previsão de défice, de PIB, desemprego, investimento público, consumo privado, entre outros dados .

Fonte:TVI