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terça-feira, 15 de agosto de 2017
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É Neste Cenário Que O Ministro Sobe À Montanha Para Proclamar Uma "revolução"
Em Portugal, confundimos “floresta” com um matagal que cobriu serras e vales à medida que os campos eram abandonados e o Estado multiplicava leis inconsequentes. Basta circular pelo país para ver. Há pinhais e mato colados às estradas principais e agarrados às povoações. Segundo a lei, não devia ser assim. Acontece que ninguém cumpre a lei, a começar pelos próprios serviços públicos e seus concessionários, que nem as bermas das estradas limpam.
É neste cenário que o ministro sobe à montanha para proclamar mais uma “revolução”. A maior “revolução” desde os tempos de el-rei D. Dinis, segundo o ministro Capoulas Santos. Em que consiste? Adivinharam: em papel. Mais legislação, mais páginas do Diário da República
A questão principal, neste momento, é de segurança. Antes de mais, os portugueses precisam de saber que podem circular nas estradas e dormir nas suas casas sem acabarem num braseiro qualquer. O que nos convinha a todos é que as regras de segurança fossem cumpridas e os serviços funcionassem eficientemente. Para tanto, o primeiro passo seria responsabilizar os responsáveis, que é o que, desde o colapso do Estado em Pedrógão Grande, as autoridades têm evitado. Mas sem isso, tudo será apenas mais uma mistificação.
(excertos do artigo de Rui Ramos 'Não precisamos de um pseudo D. Dinis', OBSR
É neste cenário que o ministro sobe à montanha para proclamar mais uma “revolução”. A maior “revolução” desde os tempos de el-rei D. Dinis, segundo o ministro Capoulas Santos. Em que consiste? Adivinharam: em papel. Mais legislação, mais páginas do Diário da República
A questão principal, neste momento, é de segurança. Antes de mais, os portugueses precisam de saber que podem circular nas estradas e dormir nas suas casas sem acabarem num braseiro qualquer. O que nos convinha a todos é que as regras de segurança fossem cumpridas e os serviços funcionassem eficientemente. Para tanto, o primeiro passo seria responsabilizar os responsáveis, que é o que, desde o colapso do Estado em Pedrógão Grande, as autoridades têm evitado. Mas sem isso, tudo será apenas mais uma mistificação.
(excertos do artigo de Rui Ramos 'Não precisamos de um pseudo D. Dinis', OBSR
Dizer Não
NÃO à liberdade que te oferecem, se ela é só a liberdade dos que ta querem oferecer. Porque a liberdade que é tua não passa pelo decreto arbitrário dos outros. Diz NÃO à ordem das ruas, se ela é só a ordem do terror. Porque ela tem de nascer de ti, da paz da tua consciência, e não há ordem mais perfeita do que a ordem dos cemitérios.
Diz NÃO à cultura com que queiram promover-te, se a cultura for apenas um prolongamento da polícia. Porque a cultura não tem que ver com a ordem policial mas com a inteira liberdade de ti, não é um modo de se descer mas de se subir, não é um luxo de «elitismo», mas um modo de seres humano em toda a tua plenitude.
Diz NÃO até ao pão com que pretendem alimentar-te, se tiveres de pagá-lo com a renúncia de ti mesmo. Porque não há uma só forma de to negarem negando-to, mas infligindo-te como preço a tua humilhação.
Diz NÃO à justiça com que queiram redimir-te, se ela é apenas um modo de se redimir o redentor. Porque ela não passa nunca por um código, antes de passar pela certeza do que tu sabes ser justo.
Diz NÃO à verdade que te pregam, se ela é a mentira com que te ilude o pregador. Porque a verdade tem a face do Sol e não há noite nenhuma que prevaleça enfim contra ela.
Diz NÃO à unidade que te impõem, se ela é apenas essa imposição. Porque a unidade é apenas a necessidade irreprimível de nos reconhecermos irmãos.
Diz NÃO a todo o partido que te queiram pregar, se ele é apenas a promoção de uma ordem de rebanho. Porque sermos todos irmãos não é ordenanmo-nos em gado sob o comando de um pastor.
Diz NÃO ao ódio e à violência com que te queiram legitimar uma luta fratricida. Porque a justiça há-de nascer de uma consciência iluminada para a verdade e o amor, e o que se semeia no ódio é ódio até ao fim e só dá frutos de sangue.
Diz NÃO mesmo à igualdade, se ela é apenas um modo de te nivelarem pelo mais baixo e não pelo mais alto que existe também em ti. Porque ser igual na miséria e em toda a espécie de degradação não é ser promovido a homem mas despromovido a animal.
E é do NÃO ao que te limita e degrada que tu hás-de construir o SIM da tua dignidade.
Vergílio Ferreira
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