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quinta-feira, 27 de abril de 2017

No Ranking Da UE, Portugal Tem Um Índice De Populismo Semelhante À França Mas De Esquerda

José Filipe Pinto, professor catedrático da Universidade Lusófona de Lisboa, explicou à Lusa que o índice de populismo feito pela Fundação Timbro reconhece a existência em Portugal de 20,5% de peso eleitoral dos partidos populistas.
O investigador escreveu o livro ‘Populismo e Democracia – dinâmicas populistas na União Europeia’ onde constrói uma definição de populismo servindo-se de dois índices: “o índice de populismo do sueco Andreas Heino – da Fundação Timbro – e o índice de democracia do The Economist”.
Em relação aos 20,5% de peso eleitoral de partidos populistas em Portugal, o investigador disse “E isto é que me incomoda porque ouvi o senhor Presidente da República [no seu discurso no 25 de abril] dizer que Portugal, felizmente, estava alheio a este fenómeno populista. E estava a falar na Assembleia da República. À sua frente tinha três partidos cujos deputados são populistas: o Bloco de Esquerda (populista autoritário), o PCP (populista totalitário) e o Partido Ecologista Os Verdes (populista autoritário)”, explicou à Lusa.
O índice de populismo da Fundação Timbro contabiliza o número de mandatos (deputados eleitos) conseguidos pelos partidos populistas nas várias eleições na Europa, levando também em consideração se estes formam ou não governo.
No ranking da União Europeia, a Hungria surge à frente (com 66,4%), seguido da Grécia, da Polónia, da Itália, Chipre, Dinamarca, Áustria, República Checa, França, Espanha e Portugal.
José Filipe Pinto é professor catedrático da Universidade Lusófona de Lisboa e Investigador Coordenador do Centro de Investigação em Ciência Política, Relações Internacionais e Segurança, apresenta esta sexta-feira o seu livro ‘Populismo e Democracia – dinâmicas populistas na União Europeia’.

Por Estes Dias O Mundo Anda Mais Perigoso. E Como Vai O Nosso Pequeno Quintal ?

 Aparentemente anda pacato, com futebol e Ronaldo, muito Ronaldo, e Marcelo, muitíssimo Marcelo (como não se cansa ele de falar?). Ninguém se incomoda muito com a esquerda se considerar proprietária do país e agir em conformidade com esse título de proveniência duvidosa, procurando abafar tudo o que represente independência e contra-poder. Os tradicionais defeitos aparentemente tornaram-se virtudes, com José Miguel Júdice a elogiar Marcelo e Costa pela sua habilidade em mentirem (ele acha graça). E tivemos mais uma comemoração do 25 de Abril e vamos ter Fátima e feriados e “pontes”. Quem julgar que isto vai por muito maus caminhos e que a retórica ambiente tresanda a hipocrisia e irresponsabilidade é claramente fascista.
Quando conviria ajustar o nosso pensamento para responder às consequências da prática continuada da ilusão e da desatenção à realidade, o que se vê? Um carregar no pedal de mais ilusão e irrealidade. 
Excerto do artigo de Paulo Tunas, OBSR 

É Preciso Acreditar ...

«É acreditando nas rosas que as fazemos desabrochar»

AF