quinta-feira, 12 de junho de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde

O Discurso De Lídia ...

 O discurso de Lídia Jorge não serve para homenagear Portugal, mas sim para promover agendas extranacionais que vilipendiam o próprio país que supostamente representa no Conselho de Estado.

Para ela, o colonialismo foi uma experiência dolorosa. Tão dolorosa que o governo central subsidiou durante séculos – sobretudo a partir de 1953, com os Planos de Fomento – o desenvolvimento das colónias, em detrimento da metrópole, somando centenas de milhões de contos.

Foi Portugal que introduziu o Cristianismo em África, no Brasil e na Ásia. Muitos indianos do Oriente com apelidos portugueses descendem de católicos que tomaram o nome dos padres que, sob o estandarte de Cristo, percorreram milhares de quilómetros para os batizar.

Não, Lídia. Os nossos antepassados não eram escravizadores. Foram sim navegadores, comerciantes, e acima de tudo determinados – muitos de origens humildes (sem com isto querer proletarizar os seus feitos). E, tal como tantos hoje que fogem da pobreza e da ausência de oportunidades no seu país de origem, também eles procuraram uma vida melhor para si e para as suas famílias. Não devemos estar envergonhados, mas sim recordar essas pessoas pela sua audácia. Merecem ser celebrados.

Uma coisa é certa: os romanos estão a exigir reparações a Portugal por usarmos as suas pontes e a sua língua. Que vergonha.  (Paulo Ferreira, OBSR)

A Frase (148)

A estabilidade há muito que deixou de ser a medida do sucesso organizacional. Hoje, a inovação avança a um ritmo implacável, a inteligência artificial redesenha sectores inteiros e a incerteza é a única constante. Neste contexto, não são os maiores ou os mais fortes que prosperam, mas os que melhor interpretam a mudança e a ela respondem com agilidade e visão. (Pedro Dias, JEconómico)

O futuro pertencerá às organizações que compreenderem que os líderes não devem ser escolhidos para preservar o presente, mas para construir o que vem a seguir.

Paradoxalmente, e embora a adaptação seja apontada como essencial, a forma como muitas empresas escolhem e desenvolvem os seus líderes continua presa a um modelo antiquado, assente em pressupostos que já não respondem às exigências da nova realidade.

A liderança 5.0 não é uma tendência passageira, mas uma necessidade premente para as empresas que pretendem manter-se relevantes num mundo em transformação. Insistir em modelos de liderança obsoletos é comprometer a própria capacidade de sobrevivência num ambiente onde a velocidade da mudança não permite hesitações. Se as empresas não forem capazes de reconhecer esta realidade e ajustarem as suas estratégias de escolha e desenvolvimento de executivos, estarão, inevitavelmente, a preparar-se para o fracasso.

A Palavra "Livre" ...

 
“Praticamente não existe palavra nos dias de hoje que se tenha usado tão mal como a palavra ''livre''... 
Não confio nela porque ninguém quer a liberdade para todos; 
todos a querem para si.”

(Otto Von Bismarck)