Pesquisar neste blogue
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
Duas Ou Três Coisas
- Sócrates tem razão. Há mesmo muitas semelhanças entre as operações Marquês (que o envolve) e Lex (que envolve o único juiz que lhe deu razão num recurso e foi afastado depois disso). Ambos os processos incluem pedidos de dinheiro vivo guardado em cofres e arrecadações, gastos milionários acima dos rendimentos, testas de ferro e várias mulheres. Para já, a única diferença que salta à vista é que no primeiro caso já há acusados.
- Miguel Pinto de Luz diz não ter padrinhos. Estranha escolha de palavras. A uma semana do Congresso do PSD que vai oficializar Rui Rio como líder, foi ele quem já lhe traçou por carta um pesado caderno de encargos. Foi ele quem já lhe apareceu como oposição interna. E apoiado por quem? Miguel Relvas, o homem a quem até Passos, que não é capaz de deixar cair um amigo, deixou de falar. Agora já com canudo tirado, imagine-se o poder e influência que Relvas pensa ter (ou tem, a julgar pelas últimas notícias).
- Ainda Centeno e o pedido de convites VIP para a Luz. Para além da inequívoca violação do código de conduta criado pelo Governo (que está claríssima no despacho de arquivamento do MP), uma pergunta: os que não vêem qualquer problema que o ministro das Finanças esteja na tribuna de um clube com dívidas ao fisco ao lado de um presidente com conflitos fiscais (pelo menos), o que diriam se lá estivesse Joana Marques Vidal ou Carlos Alexandre? Bem, talvez achassem normal, como acharam ver Pinto Monteiro e Noronha do Nascimento na apresentação do livro de Sócrates
Filomena Martins, OBSR
Pois é, são pontos de vista nos quais convém meditar. Para podermos formular uma opinião própria, fundamentada e com algum rigor é útil ter em conta as várias vertentes.
Pois é, são pontos de vista nos quais convém meditar. Para podermos formular uma opinião própria, fundamentada e com algum rigor é útil ter em conta as várias vertentes.
Usufruir O Presente
Não permitir a manifestação de grande júbilo ou grande lamento em relação a qualquer acontecimento, uma vez que a mutabilidade de todas as coisas pode transformá-lo completamente de um instante para o outro; em vez disso, usufruir sempre o presente da maneira mais serena possível: isso é sabedoria de vida. Em geral, porém, fazemos o contrário: planos e preocupações com o futuro ou também a saudade do passado ocupam-nos de modo tão contínuo e duradouro, que o presente quase sempre perde a sua importância e é negligenciado; no entanto, somente o presente é seguro, enquanto o futuro e mesmo o passado quase sempre são diferentes daquilo que pensamos. Sendo assim, iludimo-nos uma vida inteira.
Ora, para o eudemonismo, tudo isso é bastante positivo, mas uma filosofia mais séria faz com que justamente a busca do passado seja sempre inútil, e a preocupação com o futuro o seja com frequência, de modo que somente o presente constitui o cenário da nossa felicidade, mesmo se a qualquer momento se vier a transformar-se em passado e, então, tornar-se tão indiferente como se nunca tivesse existido. Onde fica, portanto, o espaço para a nossa felicidade?
Arthur Schopenhauer
Ora, para o eudemonismo, tudo isso é bastante positivo, mas uma filosofia mais séria faz com que justamente a busca do passado seja sempre inútil, e a preocupação com o futuro o seja com frequência, de modo que somente o presente constitui o cenário da nossa felicidade, mesmo se a qualquer momento se vier a transformar-se em passado e, então, tornar-se tão indiferente como se nunca tivesse existido. Onde fica, portanto, o espaço para a nossa felicidade?
Arthur Schopenhauer
Subscrever:
Comentários (Atom)

