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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Um Recuo Ou A Confirmação De Uma Estratégia?


Dois meses depois da primeira promessa, o Governo lá avançou com um pedido de adiamento do prazo de reembolso do empréstimo contraído junto da troika. Um recuo, ou apenas a confirmação de uma estratégia mal compreendida?

No dia 3 de Dezembro, o ministro das Finanças alertou o país para o perigo da “simplificação excessiva de assuntos complexos”, que abria portas a “mal-entendidos”.
«Portugal está atento a oportunidades nessa matéria e solicitará a discussão destas questões quando oportuno no contexto da sua estratégia global de regresso ao mercado” da dívida, precisou na altura o ministro das Finanças.

Na segunda-feira, na reunião do Eurogrupo, o Governo entendeu que tinha chegado a “oportunidade”, ou o momento, de pedir aos seus pares o prolongamento dos prazos de reembolso dos empréstimos.

Após a emissão da semana passada e o registo sustentado de baixas taxas de juro da dívida no último mês e meio, a realidade evoluiu e Gaspar tem de facto por estes dias uma boa oportunidade para exigir mudanças nos prazos no “contexto da sua estratégia global de regresso ao mercado”.

Há criticas a fazer ao ministro? - claro que há.

[No entanto], no que se refere à crucial necessidade de conquistar credibilidade internacional para promover um regresso de Portugal aos mercados, porém, Gaspar continua com a sua ficha técnica praticamente imaculada.

Fonte: O dito, o não dito e o reinterado, Manuel Carvalho, Público

Entre o ideal e o possível - é assim que estamos.
Já Espinosa sustentava - [muitas vezes] somos mais conduzidos pelo desejo cego oriundo das paixões humanas do que pela razão.- Desta vez parece que foi a razão que imperou.

Boas Notícias, Mas ...


Portugal está entre os seis países da União Europeia onde as empresas mais apostam na inovação. Segundo um relatório do Eurostat, mais de 60% das empresas nacionais apostaram em actividades inovadoras no período 2008-2012, um valor acima da média europeia de 52,9%.

De acordo com o documento do Eurostat, a Alemanha é o país com maior percentagem de empresas com actividades inovadoras no período em causa (79%), seguida do Luxemburgo (68%), Bélgica (61%), Portugal (60,3%), Suécia (59,6%) e Irlanda (59,5%).

Mas ...  há sempre um mas .


Portugal não teve "boa nota" ao nível a cooperação. Das empresas europeias que tiveram actividades inovadoras em termos de produtos e procedimentos, apenas 27% cooperaram com outras companhias, universidades ou institutos públicos de investigação.

Os líderes em termos de cooperação para a inovação foram o Chipre (62%), a Áustria (51%), a Eslovénia (44,7%), a Lituânia (43,3%) e a Hungria (43,2%), enquanto que a Itália é o país com a mais baixa taxa de cooperação (12,1%), seguida de Malta (18,5%), Portugal (19,5%), Espanha (22,3%) e Bulgária (22,4%).

Fonte: Boas Notícias