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quarta-feira, 13 de setembro de 2017
Rendas Controladas? Pois, A Utopia Colectivista E O Miserabilismo Andam De Mãos Dadas
Parece impossível, mas há quem considere (em pleno século XXI) que a imposição de rendas controladas é o caminho a seguir no mercado imobiliário. É, pelo menos, isso que se depreende da negociação que, ao que consta, vai decorrendo entre os parceiros governamentais relativamente a alterações fiscais ao próximo Orçamento do Estado (OE).Na realidade, a melhor maneira de matar o mercado é precisamente através da imposição de um preço máximo inferior ao preço de mercado: no imediato mata-se a oferta existente a preços superiores ao máximo definido pelo legislador e a prazo mata-se também aquela que fica (pelo desinvestimento na manutenção dos bens que o controlo de preços progressivamente tende a produzir).
Depois de décadas de abandono e decadência imobiliária no centro das principais cidades portuguesas, e numa altura em que o imobiliário é uma das principais alavancas da nossa economia, é incompreensível que se dêem estes tiros nos pés. Para tiros nos pés, já bastam os atrasos nos vistos gold e afins.
A defesa do mercado em nada inviabiliza a acção social do Estado, que pode na mesma promover políticas de inclusão social. Para tal, poderá contratar junto dos proprietários o arrendamento de imóveis para cidadãos elegíveis, ou ainda, poderá subsidiar o pagamento de rendas por parte dos mesmos. Na realidade, antes de pensar em controlar os preços de mercado, o Estado deveria primeiro repensar os seus próprios programas de inclusão social como o Porta 65.
A eterna ilusão de controlo, que nos é transmitida pelo socialismo, é utópica e enferma do principal vício de pensamento que assiste à ideologia: querer impor aos outros um modo de vida que frequentemente nem os próprios praticam.
A utopia colectivista e o miserabilismo andam de mãos dadas. (pode ler aqui o artigo completo)
Célula Tumoral Produz Metástase Quando Passa Fome ...
Comportamento celular
Outro fator que tornou o melanoma um modelo interessante para o estudo do câncer, segundo Goding, foi a identificação, há mais de uma década, de um gene chamado BRAF, que se encontra alterado em metade dos casos da doença - emitindo estímulos para a proliferação descontrolada das células.
"Em poucos anos surgiram drogas capazes de inibir especificamente essa forma ativa do gene BRAF com efeitos dramáticos. Pacientes com múltiplas metástases respondiam muito bem. Porém, após alguns meses, as células se tornavam resistentes. Nossa pergunta então foi: por que essa resistência surge e o que podemos fazer a respeito?"
Os estudos mais recentes têm mostrado que a resistência do melanoma ao tratamento está relacionada com a existência, dentro de um mesmo tumor, de subpopulações de células com fenótipos diferentes. Ou seja, embora possuam a mesma estrutura genética, elas se comportam de forma distinta.
"Algumas podem estar mais diferenciadas e se comportar como o tecido de origem [células produtoras de melanina], outras podem estar se proliferando rapidamente e fazendo o tumor crescer, outras podem estar com o ciclo mais lento e fenótipo invasivo e outras se tornam dormentes e permitem que, mesmo após uma terapia bem-sucedida, a doença reapareça muitos anos depois", explicou Goding.
Evitar a metástase
Outro fator que tornou o melanoma um modelo interessante para o estudo do câncer, segundo Goding, foi a identificação, há mais de uma década, de um gene chamado BRAF, que se encontra alterado em metade dos casos da doença - emitindo estímulos para a proliferação descontrolada das células.
"Em poucos anos surgiram drogas capazes de inibir especificamente essa forma ativa do gene BRAF com efeitos dramáticos. Pacientes com múltiplas metástases respondiam muito bem. Porém, após alguns meses, as células se tornavam resistentes. Nossa pergunta então foi: por que essa resistência surge e o que podemos fazer a respeito?"
Os estudos mais recentes têm mostrado que a resistência do melanoma ao tratamento está relacionada com a existência, dentro de um mesmo tumor, de subpopulações de células com fenótipos diferentes. Ou seja, embora possuam a mesma estrutura genética, elas se comportam de forma distinta.
"Algumas podem estar mais diferenciadas e se comportar como o tecido de origem [células produtoras de melanina], outras podem estar se proliferando rapidamente e fazendo o tumor crescer, outras podem estar com o ciclo mais lento e fenótipo invasivo e outras se tornam dormentes e permitem que, mesmo após uma terapia bem-sucedida, a doença reapareça muitos anos depois", explicou Goding.
Evitar a metástase
Um dos objetivos do grupo britânico, portanto, tem sido compreender os fatores que levam ao surgimento desses diferentes fenótipos. Segundo Goding, aspectos do microambiente tumoral, como a disponibilidade de nutrientes, oxigénio e a interação com sinais emitidos pelo sistema imune, são fundamentais para a transformação.
A hipótese levantada pelo britânico é que, diante de uma situação de escassez de nutrientes, ativa-se em parte das células tumorais um mecanismo de sobrevivência que as faz migrar para procurar comida em outro local.
Experimentos feitos por Goding com leveduras e também com células de melanoma confirmaram que existe um mecanismo de sobrevivência celular conservado ao longo da evolução. Quando passa fome, a célula reduz sua demanda por nutrientes para se adequar à oferta. Isso significa desativar os processos biológicos necessários para a síntese de proteínas e para a formação de novas células.
Porém, quando a célula tumoral consegue migrar para um novo ambiente, onde há abundância de nutrientes e ausência dos sinais imunes que induzem a pseudodesnutrição, ela volta a se proliferar para formar uma nova colônia.
"Se conseguirmos enganar as células para fazer com que acreditem que os sinais de stresse já foram embora, o maquinário de fazer novas células volta a ficar ativo e elas vão morrer porque a demanda por nutrientes vai exceder a oferta".
Palavras ...
As pessoas acham que uma coisa que não pode ser explicada por palavras não existe. Eles julgam que capacidade de exprimir e existência são sinónimos. Mas não é verdade.
Osho
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