sábado, 14 de outubro de 2023

Notícias Ao Fim Da Tarde

Grande Parte Do Resto Do Mundo Vai Sofrer Graves Consequências

Mais uma vez, Israel está a ser miseravelmente atacado por terroristas. Mais uma vez, os Palestinianos vão ser a principais vítimas. O Próximo Oriente vai ser novamente sítio de desordem e de horror, de sangue e de morte. Para lá da região, grande parte do resto do mundo vai sofrer graves consequências desta guerra. O terrorismo inicial foi o que foi, terrorista.    (António Barreto, Público)

É possível que esta guerra e suas consequências tenham efeitos sobre a política israelita, sobre um futuro governo e sobre as políticas ulteriores. E que mudanças políticas em Israel sejam inevitáveis. Como talvez se possa acreditar em que um ou outro grupo terrorista sejam definitivamente derrotados. Mas de uma coisa podemos estar seguros: no mundo actual, a liberdade e a democracia estão ali em causa. Como na Ucrânia. Espera-se, todavia, que o mundo ocidental e democrático, geralmente apoiando Israel, não se deixe também arrastar para aprovar as políticas erradas do governo israelita.

Tudo o que se pode prever quanto a conflitos locais e regionais, graves perturbações económicas e aumento da pobreza e da desigualdade acontecerá. Mas será ainda pior do que se imagina hoje.

Portugal não tem influência neste conflito, nem força política suficiente para se envolver. As questões militares estão fora do nosso alcance e dos propósitos actuais do Estado português. Também não temos peso suficiente para uma qualquer intervenção de carácter económico. Sobra, evidentemente, a eventualidade do contributo humanitário, essa sim, possível.    (excertos do texto de António Barreto, Público)

Saiba Como vai Este País

Não sei se existe outro país com tamanha singularidade, mas acredito que seja difícil existir algum onde políticos fazem de jornalistas e  jornalistas fazem de políticos. É nas televisões que jogam as suas cartadas e posicionam-se, alguns, para outros voos.    (Vítor Rainho, Sol)


Vejamos o que se passa no PS, onde três figuras usam o tempo de antena para dizerem aquilo que o líder não gosta e revelam a sua liberdade de pensamento: Sérgio Sousa Pinto, o ex-menino, mas ainda rebelde, é uma lufada de ar fresco, dizendo o que lhe vai na alma, estando um pouco a borrifar-se para o que pensa António Costa e sus muchachos. 


Depois, há Alexandra Leitão e Álvaro Beleza, que não se servem dos seus programas para se promoverem no partido, mas que gostam de dizer como fariam se fossem eles a mandar. 


Por fim, Pedro Nuno Santos, desculpem, (...) que quer usar o palco mediático para marcar a sua agenda política, mostrando como sonha com uma nova geringonça. 


Mariana Mortágua – que se tem revelado uma verdadeira guarda revolucionária de Mao Tsé Tung ao atacar Israel, só lhe faltando dizer que os israelitas têm de ser despachados para o mar – 


e Paulo Raimundo. Há ainda outras figuras socialistas que enchem os ecrãs, mas nenhuma delas consegue ter tantas informações como o jornalista, perdão, candidato presidencial Luís Marques Mendes, dos vários ministérios. Marques Mendes dá notícias semanalmente que ninguém tem da área governamental, o que não deixa de ser irónico. 


O que dizer dos comentários do BE e do PCP aos acontecimentos de Israel? 


Se o Bloco põe a tónica no povo palestiniano, dizendo que tem direito a ter o seu Estado e a não ser atacado, acabando por condenar os «crimes de guerra cometidos pelo Hamas e por Israel» – como se Israel decapitasse crianças, queimasse palestinianos até à morte, violasse em grupo mulheres jovens, etc, etc. 


o PCP, mais uma vez, entra numa narrativa assustadora, atacando Israel, não condenando o grupo terrorista Hamas, que matou a sangue frio indiscriminadamente cerca de duas mil pessoas, entre as quais bebés e idosas. Como é possível um partido que vive em democracia não condenar tais atos hediondos? Nada justifica não se condenar tamanha barbárie. Outra coisa completamente diferente é defender os direitos legítimos dos palestinianos a terem o seu Estado, e que nada tenham a ver com o Hamas. (texto completo)

Como Ser Livre ...


Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; 
viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, 
e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo 
- quando o homem se ergue a este píncaro, está livre, como 
em todos os píncaros, está só, como em todos os píncaros, está unido ao céu, 
a que nunca está unido, como em todos os píncaros.

(Fernando Pessoa)