Pesquisar neste blogue

domingo, 11 de junho de 2017

O République En Marche de Macron Deverá Ter Entre 29% E 31%% Dos Votos Na 1ª Volta Das Legislativas Em França


O République en Marche, partido do presidente Emmanuel Macron, deverá ter entre 29% e 31% dos votos na primeira volta das legislativas em França.

O partido do presidente Macron, que concorre em coligação com o Movimento Democrata (MoDem), deverá ter entre 20% e 31% dos votos, seguindo-se 

Os Republicanos (direita), com 18% a 20% 

A Frente Nacional (extrema-direita) com 17% 

A França Insubmissa (esquerda) com 12%  

Os socialistas com apenas 7%, segundo as primeiras sondagens à boca das urnas.

A confirmarem-se estes números, o République en Marche terá a maioria absoluta na nova Assembleia, podendo eleger mais de 400 deputados. Os Republicanos mais de 80

Outra Projeção:

projections Ipsos-Sopra Steria pour France Télévisions et Radio France.



Resultados Finais:

República em Marcha -32,32% dos votos 

Republicanos (direita), com 21,56% dos votos. 
Os ecologistas recolheram 4,30% dos votos.
Frente Nacional (extrema-direita), com 13,20% 

França Insubmissa (esquerda), com 13,74% 

Partido Socialista, com 9,51%.

Notícias Soltas


A Verdadeira Obra De Arte Do Primeiro Ministro

Foi ter conseguido desvincular-se, ele e os seus ministros, do governo de Sócrates. Foi ter desligado este Partido Socialista salvador daquele outro Partido Socialista cangalheiro. Foi ter conseguido refazer a sua virgindade, suavemente, sem ruptura aparente, sem obrigar ninguém a desdizer-se ou a pedir desculpa, sem criar incómodos a ministros e sem dar argumentos a quem disser que o Partido tem duas caras. Foi ainda ter conseguido associar o Bloco e o PCP a este branqueamento inédito.

Os seis anos do mandato de José Sócrates constituíram uma espécie de peste negra que se abateu sobre o país. Aquele governo, apoiado nalguma banca pública e privada, ajudado por um bando de empresários sem escrúpulos e assessorado por consultoras internacionais complacentes, atingiu níveis de endividamento único na história de Portugal, assim como de corrupção, de desperdício de recursos, de destruição de empresas públicas, de favoritismo em concursos e nomeações... Foi provavelmente o mais nefasto governo de Portugal durante décadas. Sem criticar os seus feitos, sem partilhar os erros de Sócrates, sem assumir responsabilidades relativamente aos piores anos de governo de Portugal, António Costa e seus ministros conseguiram, sem nunca o ter feito explicitamente, distanciar-se daquele nefando governo e daquele execrável período. Esse, sim, é um feito histórico.

(excerto do artigo de António Barreto hoje no DN

O Estilo

"O estilo é apenas a ordem e o movimento que pomos nos nossos pensamentos." 

(George Buffon)