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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sempre A Cortar Agora É À Conta Da Sustentabilidade



É à custa da sustentabilidade que os que se reformarem em 2011 vão ver a sua reforma reduzida em 3,14%.
Se quiserem evitar a quebra no valor da reforma, será necessário trabalhar mais entre quatro a dez meses, consoante o período de descontos.

O corte no valor das pensões resulta da aplicação do factor de sustentabilidade, um mecanismo que liga o valor da pensão à esperança média de vida, introduzido na reforma da Segurança Social como forma de conter o aumento da despesa com as reformas.

Os dados provisórios divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que a esperança média de vida aos 65 anos, em 2010, era de 18,47 anos. Como em 2006 era de 17,89 anos, o factor de sustentabilidade para 2011 corresponde a uma correcção acumulada de 3,14%.
Este valor é significativamente superior ao verificado em anos anteriores (1,65% em 2010 e 1,32% em 2009). (Económico)


Pelo visto quanto maior é a crise e portanto as dificuldades e carências maior é a esperança de vida aos 65 anos.Estranho . Muito estranho. Como será no ano que vem? E no outro? E daqui a 10 anos?

Não Se Vê Saída Deste Beco

A Taxa de Desemprego em Outubro situou-se em 11%
Os salários públicos vão ser os mais penalizados da EU
Os juros a 10 anos continuam a subir nos mercados secundários e aproximam-se dos 7,5
Os juros médios dos crédito à habitação subiram

Os dias passam e não se vislumbra uma notícia que reflicta uma melhoria da difícil situação em que mergulharam o país.
Com este panorama como poderemos ter alguma réstia de esperança ?!

J. César das Neves no DN, escreve a frase que está na nossa mente: O pior na crise actual é a falta de esperança. A decomposição acelerada do Governo põe todos a pensar em alternativas. Mas nenhuma granjeia um mínimo de credibilidade. As coisas estão mal e só se vislumbra que piorem. O mais grave não é o sofrimento actual. É não se ver saída.

Viver

Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para a recuperar. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro.
Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido…

Confúcio