Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Democracia ... Muita Parra Pouca Uva

O advogado José António Barreiros, antigo presidente do conselho superior da Ordem dos Advogados, foi impedido de usar da palavra na cerimónia de posse na Ordem dos Advogados, esta semana. "Foi a primeira vez na história da Ordem que os titulares dos conselhos cessantes foram impedidos de falar", disse ontem ao i um membro daquele conselho. (ler)

Medidas Para Controlar O Orçamento Há-as Em Barda Só Falta ...

... Executá-las
Chega De Medidas. FAÇAM!

Pedro Silva Pereira anunciou ontem novas medidas para apertar a execução orçamental. O ministro, certamente num momento de "exaltação", realçou que "nunca foi aprovado tão cedo um decreto de execução orçamental", lembrando que isso é um sinal que reforça a confiança na execução orçamental de 2011".
Entre as medidas aprovadas está a obrigatoriedade de fazer "planos trimestrais de receita, por programa orçamental" e a fixação de limites ao endividamento das entidades públicas que consolidam no défice.

Aqui chegados, vale a pena fazer uma pergunta: é preciso toda esta "tralha legislativa" para controlar a execução orçamental? Não.
Medidas para controlar o Orçamento há-as em barda. Só falta executá-las.

Fonte: Camilo Lourenço,Jornal de Negócios

Morrem Que Nem Tordos

Sucedem-se os episódios de mortes de animais em massa. Depois da chuva de pássaros nos EUA e na Suécia e de peixes no Brasil, foi do estado norte-americano de Maryland, assistir a um fenómeno semelhante. Dois milhões de peixes apareceram mortos quinta-feira na Baía de Chesapeake.
Segundo a agência noticiosa espanhola Efe, desde domingo que 400 rolas mortas têm aparecido numa estrada perto daquela localidade do Norte de Itália.

"Detonação", um filme apocalíptico que começa com a queda de aves quando o centro da Terra pára de girar. O filme, com a ajuda da Bíblia, está a inspirar os cidadãos mais atentos (e alarmistas) a falar no início do fim do mundo - ontem já apoiados por alguma imprensa chinesa.

Teorias há muitas, certezas, por enquanto nenhumas.

Desencontro

Só quem procura sabe como há dias
de imensa paz deserta; pelas ruas
a luz perpassa dividida em duas:
a luz que pousa nas paredes frias,
outra que oscila desenhando estrias
nos corpos ascendentes como luas
suspensas, vagas, deslizantes, nuas,
alheias, recortadas e sombrias.

E nada coexiste. Nenhum gesto
a um gesto corresponde; olhar nenhum
perfura a placidez, como de incesto,

de procurar em vão; em vão desponta
a solidão sem fim, sem nome algum -
- que mesmo o que se encontra não se encontra.

Jorge de Sena