quinta-feira, 13 de junho de 2024

Notícias Ao Fim Da Tarde

Marchas Populares de Lisboa. A vencedora Foi ...


 Marcha de Alcântara - com o tema 'Por mais que corra a tinta, Alcântara é o bairro com mais pinta' - foi a grande vencedora da edição de 2024 do Concurso das Marchas Populares de Lisboa.

As 20 marchas em competição foram avaliadas por um júri presidido, nesta edição, por Albano Ginja e composto por Rita Spider (Apreciação da Coreografia), Fernando Alvarez (Apreciação da Cenografia), Ana Paula Rocha (Apreciação do Figurino), Carlos Leitão (Apreciação da Letra), Rui Massena (Apreciação da Música) e Leonor Padinha (representante da EGEAC). O tema central da Grande Marcha de Lisboa foi 'O Tejo Afinal', com letra de Flávio Gil e música de João Paulo Soares.

Este ano a abertura das marchas foi feita por dois 'dragões' especialmente concebidos para a ocasião, comemorativa do 25.º aniversário do estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau.

A Dança do Dragão contou com 30 participantes convidados, numa atuação do grupo da Associação Geral Desportiva de Macau Lo Leong, que conta com o apoio do Turismo de Macau.

As Marchas Populares de Lisboa são este ano candidatas a integrar a lista nacional de património cultural imaterial, com o objetivo de reconhecimento histórico e também de preservação desta tradição popular.

Classificação
1º Marcha de Alcântara
2.º Marcha de Marvila
3.º Marcha de Alfama
4.º Marcha da Bica - Vencedora da edição de 2023
5.º Marcha de Carnide
6.º Marcha da Madragoa
7.º Marcha do Alto do Pina
8.º Marcha do Bairro da Boavista
9.º Marcha de São Vicente
10.º Marcha da Penha de França
11.º Marcha do Bairro Alto
12.º Marcha do Castelo
13.º Marcha dos Olivais
14.º Marcha da Graça
15.º Marcha do Lumiar
16.º Marcha da Mouraria
17.º Marcha da Bela Flor-Campolide
18.º Marcha de Santa Engrácia
19.º Marcha da Baixa
20.º Marcha de Belém

A Frase (134)

 O que se deve fazer pelos imigrantes não é ensinar nas escolas a cultura deles. É ensinar-lhes o melhor da nossa cultura, para não serem vistos com estranheza e para terem facilidade de se integrar.  (Margarida Bentes Penedo, OBSR)

Outra vez imigração, outra vez mal. Há uma ou duas semanas a extrema-esquerda apresentou na Assembleia Municipal de Lisboa uma recomendação para ser discutida e aprovada. Pedia um programa “anti-racista, multicultural, e para os direitos humanos” desenhado pelo município para a “educação” das crianças, a aplicar nas escolas de Lisboa. 

Era bom que os responsáveis políticos passassem mais tempo a ler e menos tempo a escrever. E ainda menos tempo a inventar “propostas concretas” e “medidas”. 

Afinal, a reflexão faz bem. Pelo menos uma parte desta gente podia chegar a compreender uma verdade simples: o que se deve fazer pelos imigrantes não é ir às escolas ensinar às crianças as culturas deles, nem apontar-lhes o nosso passado com julgamentos de moral anacrónica, nem iniciá-las nas subtilezas do racismo. É ensinar-lhes o melhor da nossa cultura, para não serem vistos com estranheza e para terem facilidade de se integrar.

Santo António

   
    Retomar a figura de frei António de Lisboa, sua preocupação com a harmonia familiar, seu compadecimento diante do sofrimento das mães e das vítimas de injustiças sociais e dos exploradores do povo, contra os quais invoca com veemência a intervenção de um Deus purificador, fazem dele uma figura próxima e inspiradora para a realidade atual.

Enfim, “a idealização operada pela liturgia, pela pregação, pela arte, pela piedade popular exalta… dois traços essenciais: a sua união com Cristo e sua proximidade com o irmão necessitado… O António da devoção popular é esse António: amigo de Deus e amigo dos necessitados” (G. Panteghini). Não podemos ficar insensíveis diante dos sentimentos do povo que não mede esforços para ficar junto de seu santo.

É o que encontramos nas orações publicadas no Mensageiro de Santo António. São expressões da devoção, e portanto, da confiança com que as pessoas se dirigem a Santo António; a mesma confiança que levava as pessoas a procurarem frei António para aliviar suas angústias.

Santo António, Santo António
Que tens tu de especial?
Só sei que na tua festa
Há alegria no arraial.

Ó meu rico Santo António
És um santo popular
Na tua festa não falta
Sardinha para assar.

Santo António, Santo António
Que bonito que tu és
Vou te comprar um manjerico
E vou pô-lo a teus pés.