Depois de ter fechado as contas de 2009 com um défice orçamental recorde de 9,3%, Portugal compromete-se a reduzir o seu défice para 7,3% este ano. Em 2011, a meta foi fixada em 4,6% e para 2012 o objectivo é de 2,8%
Embora, ainda hoje, os juros das obrigações portuguesas terem atingido um novo recorde desde 1997, altura antes da entrada em vigor do euro. Uma evolução que demonstra receios por parte dos investidores em relação à capacidade do Governo em cumprir com as metas de consolidação orçamental, tal como se propôs.
A despesa corrente primária cresceu 4,8%, até Agosto, uma rubrica que exclui os juros. Já o défice do subsector Estado aumentou 5,1%, acelerando o ritmo de deterioração das contas públicas. As despesas aumentaram 2,7%, tal como o esperado, enquanto as receitas subiram 1,8%.(JNegócios)
E assim vai o país que todos os meses se compromete a - alguma coisa - o difícil é cumprir.


