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terça-feira, 19 de novembro de 2019
Esta É A Frase
Esta distinção artificial, em que um partido com dois deputados tem todos os direitos de intervenção parlamentar e um partido só com um deputado fica reduzido a quase nada, é manifestamente preocupante para o bom funcionamento da democracia. É bom que os deputados tenham consciência de que nunca se pode deixar sem voz os representantes eleitos do povo no Parlamento, independentemente do número de deputados obtidos por cada partido. (Luís Menezes Leitão., Ji)
Na legislatura passada, os diversos partidos aceitaram fornecer tempo de intervenção ao PAN em todos os debates e dar-lhe o estatuto de observador na conferência de líderes. Tal constituiu uma medida de elementar justiça, que permitiu a esse partido ter projecção pública e quadruplicar o número de deputados nas últimas eleições. Mas, desta vez, o PS, BE, PCP e PEV acharam que a tradição já não é o que era e que os novos partidos não poderiam beneficiar da mesma oportunidade que foi conferida ao PAN. Foi assim que, num grupo de trabalho liderado pelo vice-presidente do Parlamento José Manuel Pureza, se propôs “o estrito cumprimento do actual Regimento”, em ordem a impedir que os deputados únicos representantes de um partido pudessem sequer interpelar o primeiro-ministro nos debates quinzenais. Temos assim que, na perspectiva deste grupo de trabalho, há partidos mais iguais do que outros, pois enquanto uns beneficiam de tempo para falar no Parlamento, os outros devem estar calados, apenas podendo abrir a boca três vezes por ano.
Finalmente, lá se chegou a acordo na Comissão de Assuntos Constitucionais e esses pequenos partidos foram generosamente beneficiados com o mesmo tempo de que dispunha o PAN na legislatura anterior, ou seja, um minuto e meio.
(Luís Menezes Leitão, Ji)
(Luís Menezes Leitão, Ji)
A Demogogia Também Na Educação
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| De: Paulo Guinote |
Perante a reacção dos que temem uma Escola Pública de segunda linha, onde todos passariam de ano sem critério, o ministro surgiu a dizer que, afinal, o que se passa é que professores e escolas irão passar a “trabalhar mais com os alunos” no sentido de superar as suas dificuldades de aprendizagem. Isto dias depois de o secretário de Estado Costa ter afirmado que não existia ainda plano nenhum, anos depois de estar em implementação o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, assim como os Projectos-Piloto de Inovação Pedagógica e um dia depois de o próprio ministro ter apresentado o Includ-Ed, “projecto” que abrange 50 escolas.
Tal como o mandato de 2015 começou com a eliminação demagógica das provas finais de 4.º e 6.º ano (substituindo-as por umas impensáveis provas de aferição a começarem logo no 2.º ano...), o mandato de 2019 começa com a promessa demagógica de um plano de não-retenções que só fará sentido se, como culminar do processo, forem eliminadas as provas finais do 9.º ano.
Fonte: Público
Hoje Penso E Repenso ...
«Hoje penso e repenso e sei que a única forma de ser eu é respeitar aquilo que de mais simples tenho ao meu lado, as folhas caem no outono, e eu já tropecei nelas algumas vezes. O mar revolta-se com frequência e momentos há em que sou a onda que mais explode no final. O sol põe-se todos os finais de tarde mas com a certeza de que no dia seguinte nasce com ainda mais luz e brilho.»
E como diria Fellini "Não há nenhum fim. Não há nenhum começo. Há somente a paixão da vida."
E como diria Fellini "Não há nenhum fim. Não há nenhum começo. Há somente a paixão da vida."
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