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terça-feira, 19 de julho de 2011

A Falência Dos Princípios, Dever Moral E Justiça


Assistimos cada vez mais à falência dos Princípios, Dever Moral e Justiça.

A consciência moral, implica que o homem ultrapasse uma dimensão meramente egoísta na sua conduta. 
" Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti " 
- Hoje poucos seguem este princípio, antes adoptam mais o " olho por olho dente por dente"

A Justiça é um termo abstracto que designa o respeito pelo direito do outro, a aplicação ou reposição do seu direito por ser maior em virtude moral ou material. Justo é aquilo que é equitativo ou consensual, adequado e legítimo.( Wikipédia) 
- Respeito pelo direito do outro ? Quem se preocupa com isso? Ou será que o sentido da palavra mudou, e hoje é mais eu tenho direito os outros têm deveres. Legitimidade? Se queremos dizer qualidades que preenchem a legitimidade requeridas pela lei, bem ... Primeiro qual lei ? A de há 12 meses, a que saiu há 4 meses ou a que vai sair? E, depois, quando estiverem preenchidos os quesitos, quando se fará justiça?

Opiniões

O antigo ministro João Cravinho culpa Sócrates pela actual situação do País e defende um governo económico para salvar o euro.

"O Governo do Partido Socialista podia ter tido uma atitude diferente. Não era preciso ser um génio para perceber, em Setembro de 2008, a seguir ao Lehman Brothers, que ia haver uma contracção de crédito brutal, que iria atingir não só as empresas como até a dívida soberana. Era, portanto, preciso reduzir esse endividamento absolutamente extraordinário. É claro que o ministro das Finanças percebeu, não tenho a menor dúvida, mas temos que ver que a teimosia do primeiro-ministro foi altamente lesiva para o país", afirma João Cravinho, em declarações à Renascença.

João Cravinho defende ainda um Governo económico único para salvar o euro. "O euro só pode subsistir se tiver atrás de si uma fortíssima componente política, traduzida na existência de uma tesouraria comum, um Governo económico e financeiro.

E acrescenta: "Hoje, quem tem a cabeça no cepo não é Papandreou, não é Portugal, não é Irlanda, é toda a União Europeia, a senhora Merkel em primeiro lugar".(via Económico)

Pois é, e ainda pedem explicações ( para além de outros, os novos mas antigos candidatos) sobre os desvios.  Antes aprovaram tudo o que o chefe mandava. Vão pedir explicações ao chefe que diga tudo de uma vez, pode ser que evite mais surpresas e ao menos possa contribuir  para um jogo de morte súbita.

Esta É A Frase

« Antigamente dizia-se que a construção europeia era como uma bicicleta: se parasse, caía. Hoje o euro está como a velha bicicleta da propaganda: se nada lhe acontecer, acaba.(...). O problema é político antes de ser económico: a Alemanha foi coagida a aceitar o euro, mas os alemães não foram convencidos da sua bondade (e, na política, o voluntarismo tem sempre um preço).»

António Figueiras,J