- Decreto do Estado de Emergência prevê internamentos compulsivos. Portugal bate máximo de casos e regista mais 69 mortos
- Fesap diz que falta de pessoal na Segurança Social pode agravar atraso nos pagamentos
- Embalagens descartáveis para take away vão custar 30 cêntimos a partir de 2022
- Finanças acusam PSD de querer abrir buraco de 2,2 mil milhões no Orçamento
- Partidos alertam para situação preocupante. Pedem apoios para medidas restritivas
- Portugal é dos países europeus que menos gastos extra fez na saúde por causa da Covid
- Endividamento da economia atinge novo recorde nos 738 mil milhões de euros
- O que diz o diploma de renovação do estado de emergência enviado pelo Presidente da República à AR
- Governo trava saídas de profissionais necessários no SNS
Pesquisar neste blogue
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
Notícias Ao Fim Da Tarde
Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Quinta-feira
- 243.009 casos confirmados (+ 6.994 face ao dia anterior)
- 3.701 vítimas mortais (69 vítimas )
- 3.017 internados (menos 34)
- 458 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 26)
- 157.924 casos recuperados (+4.222 do que os registados ontem)
- 80.097 pessoas encontram-se em vigilância (+ 470 )
- 81.384 casos ativos (+ 2.703 do que o verificado ontem)
Atualmente existem:
- 124.572 casos registados no Norte (mais 4.415)
- 22.921 no Centro (mais 724)
- 84.800 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 1.542)
- 4.459 no Algarve (mais 102)
- 684 casos nos Açores (mais 40)
- 748 na Madeira (mais 26)
- 4.825 casos no Alentejo (mais 145)
- 1.726 registam-se no Norte (mais 29)
- 466 no Centro (mais 12)
- 1.363 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 24)
- 40 no Algarve (mais três)
- 15 nos Açores
- 89 no Alentejo (mais um)
- 2 na Madeira.
Nota:
“País vive situação epidemiológica preocupante”, avalia Bloco de Esquerda
As Marcas Do Fracasso Da Governação Socialista Dos Últimos 24 Anos Nos Açores
Os Açores têm alguns dos piores indicadores de educação, saúde e emprego do país. Têm a maior taxa de mortalidade, a menor esperança média de vida e a maior taxa de desemprego. Têm também dos menores índices de escolarização. Tudo isto são marcas do fracasso da governação socialista dos últimos 24 anos. O Jornal Público esta semana trouxe um excelente retrato da situação de pobreza no arquipélago, num raro, mas digno e bem conseguido, exercício de autocrítica ao modelo político-económico que habitualmente se defende naquelas páginas.
Vinte e quatro anos é muito tempo para que se possam apontar outros responsáveis pela situação actual. O PS esteve seis vezes mais tempo no poder nos Açores do que Passos Coelho (a quem se costumam assacar culpas por tudo e mais alguma coisa) esteve no poder no país. Por isso, esta realidade desastrosa tem responsáveis, e esses responsáveis são Carlos César e Vasco Cordeiro, que governaram os Açores neste período.
Cabe ao novo Governo regional demonstrar que não está ali apenas para mudar as cores das cadeiras, que tem um plano para desenvolver economicamente uma região cheia de potencial. E se, eventualmente, num cenário imaginário, o novo Governo vier a descobrir haver um niquinho de corrupção por lá, que tenham a coragem de tomar as medidas não só para a denunciar e combater, mas também para criar as condições para que não aconteça novamente.
Se, em vez disso, insistirem nas soluções que têm arrastado os Açores para a pobreza nas últimas décadas, terão perdido uma oportunidade única. Tudo aquilo terá sido em vão. As pessoas nos Açores e no resto do país estarão atentas. E saberão retirar as devidas extrapolações para a política nacional.
Excertos do texto de Carlos Guimarães Pinto, ECO


