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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Notícias Ao Fim Da Tarde

Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Quinta-feira


  • 243.009 casos confirmados (+ 6.994 face ao dia anterior) 
  • 3.701 vítimas mortais (69 vítimas )
  • 3.017 internados (menos 34)
  • 458 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 26) 
  • 157.924 casos recuperados (+4.222 do que os registados ontem)
  • 80.097 pessoas encontram-se em vigilância (+ 470 ) 
  • 81.384 casos ativos (+ 2.703 do que o verificado ontem)

Atualmente existem: 

  • 124.572 casos registados no Norte (mais 4.415)
  • 22.921 no Centro (mais 724)
  • 84.800 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 1.542)
  • 4.459 no Algarve (mais 102)
  • 684 casos nos Açores (mais 40)
  • 748 na Madeira (mais 26) 
  • 4.825 casos no Alentejo (mais 145)
Quanto aos óbitos, do total das 3.701 mortes: 
  • 1.726 registam-se no Norte (mais 29)
  • 466 no Centro (mais 12)
  • 1.363 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 24)
  • 40 no Algarve (mais três)
  • 15 nos Açores 
  • 89 no Alentejo (mais um)
  • 2 na Madeira.
O grupo etário com o maior número de casos verifica-se entre os 40 e 49 anos, com 17.399 homens e 22.704 mulheres, aos quais se acrescentam 677 pessoas de sexo desconhecido, num total de 40.780 casos. O maior número de óbitos regista-se acima dos 80 anos, com 1.126 homens e 1.378 mulheres, num total de 2.504 mortes.

Nota:  

“País vive situação epidemiológica preocupante”, avalia Bloco de Esquerda

As Marcas Do Fracasso Da Governação Socialista Dos Últimos 24 Anos Nos Açores

Cabe Ao Novo Governo Regional Demonstrar Que Não Está Ali Apenas Para Mudar As Cores Das Cadeiras

Os Açores têm alguns dos piores indicadores de educação, saúde e emprego do país. Têm a maior taxa de mortalidade, a menor esperança média de vida e a maior taxa de desemprego. Têm também dos menores índices de escolarização. Tudo isto são marcas do fracasso da governação socialista dos últimos 24 anos. O Jornal Público esta semana trouxe um excelente retrato da situação de pobreza no arquipélago, num raro, mas digno e bem conseguido, exercício de autocrítica ao modelo político-económico que habitualmente se defende naquelas páginas.

Vinte e quatro anos é muito tempo para que se possam apontar outros responsáveis pela situação actual. O PS esteve seis vezes mais tempo no poder nos Açores do que Passos Coelho (a quem se costumam assacar culpas por tudo e mais alguma coisa) esteve no poder no país. Por isso, esta realidade desastrosa tem responsáveis, e esses responsáveis são Carlos César e Vasco Cordeiro, que governaram os Açores neste período.

Cabe ao novo Governo regional demonstrar que não está ali apenas para mudar as cores das cadeiras, que tem um plano para desenvolver economicamente uma região cheia de potencial. E se, eventualmente, num cenário imaginário, o novo Governo vier a descobrir haver um niquinho de corrupção por lá, que tenham a coragem de tomar as medidas não só para a denunciar e combater, mas também para criar as condições para que não aconteça novamente.

Se, em vez disso, insistirem nas soluções que têm arrastado os Açores para a pobreza nas últimas décadas, terão perdido uma oportunidade única. Tudo aquilo terá sido em vão. As pessoas nos Açores e no resto do país estarão atentas. E saberão retirar as devidas extrapolações para a política nacional.

Excertos do texto de Carlos Guimarães Pinto, ECO