Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

E O Óscar Para Melhor Ficção Política Vai Para ...

Tenho para mim que o estado de graça do Governo se deve a duas coisas: à habilidade de António Costa e à inabilidade da oposição. As duas coisas juntas, polvilhadas pelo tempero de afectos do Presidente da República, deram o que está à vista.

Para que não surjam más interpretações, devo dizer que a habilidade de António Costa inclui alguma eficácia negocial em Bruxelas, tácticas bem imaginadas e bem utilizadas em algumas situações mais explosivas e, acima de tudo, uma enorme capacidade de só dizer o que lhe interessa, construindo uma realidade própria e negando tudo o que ele entenda não caber dentro dessa realidade.

Isto é uma arte - ou, melhor dizendo, estes pontos são parcelas dessa arte a que se chama política. Se existir um Óscar para a melhor ficção política, António Costa ganha-o de certeza absoluta. 

Excertos do artigo de Manuel Falcão, JNegócios 

Quem Mudou?

Esta foi a semana em que o governo, com o respaldo da sua maioria, confiou a Caixa Geral de Depósitos ao homem que, durante quatro anos, acusou de ter destruído o Serviço Nacional de Saúde. Entre 2011 e 2015, segundo o PS, o PCP e o BE, Macedo teria ardido em ódio ideológico a tudo o que é público. Eis, porém, que lhe entregam agora o banco do Estado. Quem mudou?

Esta semana foi também aquela em que pudemos fazer o balanço de outra obra de destruição: a de Nuno Crato no Ministério da Educação. Segundo as oposições de 2011-2015, Crato dedicara-se ao arrasamento implacável da “escola pública”, com o objectivo de desqualificar os portugueses. Se esse era o objectivo, como compreender que no fim do mandato de Crato os alunos portugueses tivessem atingido os mais altos níveis de competência em literacia e matemática?

Pois é:  O actual governo e a sua maioria foram formados com base numa mentira: a da "destruição" do SNS e da escola pública entre 2011 e 2015. Mas nada foi destruído, a não ser o debate político sério.(continuar a ler)

O Instinto


O instinto nas mulheres equivale à perspicácia nos grandes homens


Balzac