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domingo, 25 de outubro de 2020

Notícias Ao Fim Da Tarde

Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Domingo

  • 11868 total de infetados  (+2577 casos positivos) 
  • 2316 número de mortes (+19 mortes nas últimas 24 horas: 10 no norte, oito em Lisboa e Vale do Tejo e uma no Alentejo)
  • 68877 pessoas recuperadas (+ 1035 em relação à véspera) 
  • 47493 casos ativos (+ 1523 comparativamente a este sábado) 
  • 58749 pessoas continuam em vigilância ( +1725 comparativamente a ontem).
  • 230 total de pessoas em UCI  (- 9 pessoas)
  • 1574 número de internamentos (- 119)

A região de Norte regista hoje o maior número de casos confirmados, tendo sido registado, nas últimas 24 horas:

  • R Norte mais 1696 novas infeções (um total de 50299)
  •  Lisboa e Vale do Tejo que contabilizou mais 492 casos confirmados (52832).
  • A região do Centro soma mais 290 novos casos (9951)
  • Alentejo regista mais 44 (2412) 
  • Algarve mais 42 (2469).

Quanto aos óbitos, do total das 2316 mortes: 

  • 1022 registam-se no Norte
  • 291 no Centro
  • 927 em Lisboa e Vale do Tejo
  • 36 no Alentejo
  • 25 no Algarve
  • 15 nos Açores
  • Não se regista nenhuma morte por Covid-19 na Madeira.

Atualmente existem 28.360 homens e 34.453 mulheres infetados pelo novo coronavírus. Em termos de óbitos, a DGS conta 935 homens e 920 mulheres.

Era Uma Vez Um País A Perder A Liberdade

 Era uma vez um país a perder liberdade. Não a perder liberdade em termos formais, que este país, em matéria de liberdade, sempre proclamou muito mais do que aquilo que concretizou. Mas a perder liberdade de facto. (...)

Era uma vez um país sem esperança que desistiu de si e do futuro. Não um país agarrado às grandiloquências do passado, das descobertas e dos “novos mundos ao mundo”. Mas um país sem qualquer visão de futuro. Nem tanto, apesar de também, um país demasiadamente ocupado em gastar no dia-a-dia o dinheiro que a União Europeia lhe envia há 35 anos, sem querer investir solidamente num futuro sustentável (...)

Neste país manda o Governo mais incompetente de que há memória, pelo menos, desde o PREC. Suportado na maioria parlamentar negativa de partidos de extrema-esquerda mais acéfala que a imaginação mais fértil concebe. Ajudado por uma oposição impreparada, conivente e/ou folclórica. Neste país, a máquina do Estado – alfa e ómega do próprio país – está cada vez mais nas mãos de cada vez menos. Esses menos que fazem fila no Largo do Rato; por contraste com os muito mais que fazem fila noutro(s) eixo(s) da cidade, na(s) sopa(s) do Sidónio. (...)

Neste país o principal partido da oposição comporta-se como uma espécie de Dupont do Dupont que está no Governo. Ávido de umas migalhas que lhe caiam da mesa. O resto da oposição, essa, dependendo dos actores e dos partidos, anda perdida entre fanfarronadas, trivialidades, fantasmagorias e infantilidades do tipo “a culpa é dos outros meninos que cá estiveram antes de nós”; versão Calimero, à direita, do “a culpa é do Passos”.

(...) Portugal também amanheceu cedo, lá pelo século XII, e recentemente outra vez, no 25 de Novembro de 1975. Mas nos últimos 25 anos tem ignorado todos os sinais da sua morte anunciada. E, tal como com Santiago, também ninguém pareceu querer saber. Santiago morreu. Portugal ainda não; mas, por este caminho, já não falta muito. (...)


(excertos do texto de Pedro Gomes Sanches, hoje no
OBSR)

Horizonte ...

 Meu horizonte
não tem limite!
Sigo em frente,
depois do horizonte,
se pegar a estrada,
fico acomodada,
não vou chegar...
Se pular a cerca,
mesmo que me perca
pra fugir do espinho,
encontro o caminho,
vou me superar.” 

(Ivone Boechat)