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sexta-feira, 20 de julho de 2018

Notícias Soltas

*Trump e Putin discutiram possibilidade de referendo no leste da Ucrânia

*Autarquias. Descentralização vai ser analisada pelo Tribunal Constitucional

*Desalinhado. Trigo Pereira fala em menorização do parlamento

*Crescimento abranda e FMI avisa que bons tempos podem estar a acabar

*Carlos Tavares confirmado como CEO do Montepio. Reforça equipa com mais administradores

Esta É A Frase

«Os 13 conselheiros do TC, nomeados pelos partidos na AR, deixaram prescrever os prazos de coimas a esses mesmos partidos por irregularidades face à lei do financiamento partidário. E não sentem que têm explicações a dar?»


A notícia de que o Tribunal Constitucional (TC) deixou passar o prazo para aplicar multas aos partidos e políticos pelas irregularidades detetadas nas contas de 2009, tem um álibi: havia o receio, por parte do TC, da inconstitucionalidade da lei dos financiamentos dos partidos políticos e das campanhas eleitorais. Assim sendo, ter-se-á decidido pela suspensão do processo de aplicação das coimas até que os deputados aprovassem uma nova lei à prova de qualquer dúvida. Encurtando razões: os deputados atrasaram-se, o Presidente da República também vetou a primeira versão da lei aprovada no Parlamento, enfim, a legislação final acabou por ser publicada apenas em abril. Com isto, passou-se um ano! Quando os juízes se deram conta, o prazo para aplicar as coimas (referentes à atividade de 2009)  terminara a 20 de dezembro de 2017! Nada a fazer, portanto. Processo encerrado.
Peço desculpa, mas não pode ser assim tão fácil.
Num país com mais e melhor cidadania, o Tribunal Constitucional e o seu presidente, Manuel Costa Andrade, eleito em 2016 e que levantou as dúvidas que originaram este compasso de espera e a necessidade de uma nova lei, teriam explicações a dar. Mais: sentir-se-iam na obrigação de as dar.
Porquê? (continuar a ler)

Não Temos Mais DeCerto...

... Que O Instante

Atrás não torna, nem, como Orfeu, volve 
Sua face, Saturno. 
Sua severa fronte reconhece 
Só o lugar do futuro. 
Não temos mais decerto que o instante 
Em que o pensamos certo. 
Não o pensemos, pois, mas o façamos 
Certo sem pensamento. 

Ricardo Reis