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sexta-feira, 17 de junho de 2022
Notícias Ao Fim da Tarde
A Frase (125)
António Costa, se estivesse em Hollywood, era um construtor de cenários de cinema, daqueles que criam a ilusão da realidade. Ele é bom a fazer promessas e a esconder o que ficou por fazer. Não tem é conseguido fazer aquilo a que se propõe. E essa incapacidade de resolver problemas é o retrato do Governo que temos, dirigido por um mestre do improviso, hábil em comunicação. (M.Falcão, JNegócios, via 'A Esquina do Rio')
No Reino da Ilusão: a situação não é nova, vinha a desenhar-se já há algum tempo, havia alertas, e mais uma vez se verifica como na saúde este Governo corre atrás do prejuízo, sendo incapaz de prever, planear, evitar a crise. O caso dos problemas nas urgências de ginecologia e obstetrícia é apenas a face dramaticamente mais evidente de uma situação que atinge outras especialidades, que evidencia falta de planeamento, de equipamento e de pessoal.
A resposta à catástrofe da pandemia Covid-19 veio criar a ilusão de que o Ministério da Saúde estava a funcionar bem. Mas quem funcionou bem foram os profissionais de saúde - médicos, enfermeiros, auxiliares - que agiram para além do seu dever, não se poupando a esforços para salvarem vidas, apesar da descoordenação que existiu no Governo. Quando a pandemia aliviou começou a notar-se como o SNS está enfraquecido, sem alicerces.
Depois de termos recuado para a cauda da Europa em termos de evolução económica, começamos agora a estar no infeliz pelotão da frente da mortalidade associada a diversas patologias, incluindo a materno infantil. As coisas não são desligadas, o falhanço económico do Governo reflecte-se nisto também.
Aumenta A Evidência Contra A Hipótese Das Placas Amiloides Como Causa Do Alzheimer
Descartando a hipótese amiloide
A ciência tem argumentado há décadas que as placas amiloides, contendo a proteína beta-amiloide, por alguma razão desconhecida se acumulam fora das células, marcando o primeiro passo crucial para o dano cerebral observado no Alzheimer.
Ju-Hyun Lee e os seus colegas da Universidade de Nova Iorque (EUA) contestam a ideia, conhecida como hipótese amiloide.
Eles descobriram que, antes que as famosas placas de beta-amiloides se juntar no cérebro, ocorre um colapso na forma como se as células cerebrais se livracem dos resíduos.
Ou seja, as descobertas da equipe indicam que os danos neuronais característicos da doença de Alzheimer começam dentro das células - bem antes que essas placas amiloides se formem completamente e se agrupem fora das células.
Mostrando a força que vem ganhando os argumentos contrários à hipótese da cascata amiloide, esta nova pesquisa ganhou a capa da revista Nature Neuroscience.
A equipe acompanhou a diminuição da atividade ácida dentro dos lisossomos intactos das células dos camundongos, à medida que essas células se deterionavam pela doença. Testes de imagem mostraram que certos lisossomos das células cerebrais ficaram aumentados à medida que se fundiram com os chamados vacuolos autofágicos, cheios de resíduos que não foram decompostos. Esses vacuolos autofágicos também continham formas preliminares de beta-amiloide.
Nos neurônios mais fortemente danificados, e por isso destinados a morrer, os vacúolos se agruparam em padrões semelhantes a flores, formando protuberâncias nas membranas externas das células e se acumulando ao redor do núcleo de cada célula. Acumelações de beta-amiloide formaram filamentos dentro da célula - outra característica da doença de Alzheimer. De fato, os pesquisadores observaram placas quase totalmente formadas intracélula, dentro de alguns neurónios danificados.
Alzheimer começa dentro das células
Em resumo, todos os danos causados ao cérebro na doença de Alzheimer começaram dentro das células, muito antes que houvessem placas beta-amiloides fora delas.
"Os nossos resultados pela primeira vez ligam a origem dos danos neuronais observados na doença de Alzheimer a problemas dentro dos lisossomos das células cerebrais, onde a beta-amiloide aparece pela primeira vez," disse Ju-Hyun Lee, pesquisador principal do estudo.
"Esta nova evidência muda nossa compreensão fundamental de como a doença de Alzheimer progride; e também explica por que tantas terapias experimentais projetadas para remover placas amiloides falharam em impedir a progressão da doença, porque as células cerebrais já estão doentes antes que as placas se formem completamente fora da célula," disse o professor Ralf Nixon, um dos orientadores de Lee. "A nossa pesquisa sugere que futuros tratamentos devem se concentrar em reverter a disfunção lisossomal e reequilibrar os níveis de ácido dentro dos neurônios do cérebro."
Artigo: Faulty autolysosome acidification in Alzheimers disease mouse models induces autophagic build-up of Ab in neurons, yielding senile plaques
Autores: Ju-Hyun Lee, Dun-Sheng Yang, Chris N. Goulbourne, Eunju Im, Philip Stavrides, Anna Pensalfini, Han Chan, Cedric Bouchet-Marquis, Cynthia Bleiwas, Martin J. Berg, Chunfeng Huo, James Peddy, Monika Pawlik, Efrat Levy, Mala Rao, Mathias Staufenbiel, Ralph A. Nixon
Publicação: Nature Neuroscience
DOI: 10.1038/s41593-022-01084-8

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