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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Privatizações ...

... Numa Encruzilhada ?

Não vale a pena discutir interminavelmente o tema, porque não se chegará a nenhuma conclusão.

Escreve hoje no Sol, António Saraiva, e é verdade, há bons argumentos num sentido e noutro - pelo que tudo depende do modo como vemos a sociedade.

Se a virmos com olhos nacionalistas, protectores, e encararmos o Estado como o garante da equidade e dos interesses do conjunto dos cidadãos, estamos contra as privatizações.
Se, pelo contrário, olharmos para o Estado como sorvedouro de recursos, incapaz de gerir bem o seu património, então dizemos que quase tudo deve ser privatizado.

Pois é... nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Pensar e repensar muito bem nos superiores interesses da Nação, tendo em conta o presente sem deixar de pensar no futuro.
Entretanto estamos a assistir à Irlanda, a descolar.

É Disparatado? Talvez ...

Um grupo de deputados do PS propôs em Março de 2010, na Assembleia da República um projecto de lei que visava proibir que se baptizasse espaços públicos, como ruas, praças, jardins, bibliotecas escolares, complexos desportivos ou equipamentos financiados pelo Estado, com nomes de personalidades ainda vivas. (claro que isto iria causar grande confusão)

Na verdade há cada nome que até arrepia. Mas ...


Não sei lá muito bem como é atribuído o nome das ruas ou outros espaços públicos, mas por exemplo em Lisboa, os nomes das ruas são atribuídos mediante proposta aprovada em sessão da CML. Esta proposta tem de ter antes o parecer favorável da Comissão Municipal de Toponímia, após auscultação da opinião da Junta de Freguesia respectiva.
Sempre que a CML inaugura um novo arruamento, publica uma brochura que conta a história da figura, facto, instituição ou tradição local que está a ser homenageada na toponímia de Lisboa

... Mas, que tal os suficientemente abastados, contribuírem  para a recuperação ou construção de um pavilhão, de uma escola, um jardim, uma biblioteca ou sei lá, de uma estrada, que posteriormente receberia o seu nome ? - É disparatado? - Talvez . Mas, é só uma hipótese. O objectivo é pensar que há muitos modos de ajudar assim haja boa vontade, imaginação e querer.

Vivemos Num País Onde ...

... A esquerda considera os patrões uma corja cujo desporto favorito é oprimir o proletariado enquanto os trabalhadores, por mais incompetentes que sejam, são invariavelmente uns santinhos que merecem ser elevados aos altares e a consequência é esta : nós não conseguimos ter uma conversa minimamente séria sobre as falhas do capitalismo e os problemas das democracias liberais.

O mundo inteiro precisa de ter essa conversa. O mundo inteiro está a tentar ter essa conversa. E nós aqui em Portugal continuamos a brincar aos bolcheviques.

A nossa esquerda está cheia de pensadores por conta de outrem, incapazes de saírem do seu horário mental das nove às cinco, e continuando a repetir uma rotina de queixumes que deixaram de fazer sentido há décadas. (continuar a ler aqui)

Para Atingir A Serenidade

O único poder verdadeiro que possuímos consiste em servir os outros. Para mim, este poder é autêntico e positivo. As outras formas de poder e, em particular, a que depende do poder do dinheiro conferem  grandes possibilidades, mas os que as detêm ignoram-nas frequentemente. Devem prestar mais atenção e ponderar bem as motivação que suscitam os seus actos.
Aplica-se a mesma coisa aos políticos. A democracia assenta na separação dos poderes e é importante que o executivo, o legislativo e o jurídico permaneçam independentes. Estas disposições constituem protecções contra os fanáticos pelo poder.

Dalai Lama