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sábado, 13 de novembro de 2010

Cavaco Disse O que Sempre Disse - Só E Apenas

O que pensará a esfinge?  Mistério ...
A Propósito do cenário da coligação, Cavaco falou e disse:

«Conheço as posições de todos os partidos sobre esta questão. Em democracia os partidos são autónomos e convém lembrar que não há muito tempo a Assembleia da República manteve a confiança no actual governo e, nos termos constitucionais, o governo responde politicamente, só e apenas, perante a AR .»
 - E, mais não disse, se é que alguma coisa disse, ou melhor disse o que tem dito e sempre dirá por todos os tempos e tempos e qualquer que seja o tempo.

A Dança Desta Vez É Em Cima De Uma Fina Camada De Gelo E Em Desequilíbrio


As eleições antecipadas são um dado adquirido nos quartéis-generais dos partidos. Já tiram os camuflados dos baús e estão a contar espingardas, diz hoje no Expresso Ricardo Costa - é uma evidência que todos nós há muito já nos tínhamos apercebido. Mas afirma também que em "Maio têm a guerra deles. O país espera."- Pois é, só que dessa guerra depende o futuro do país, que vai definhando e à espera desespera, enquanto eles fazem as contas aos ganhos próprios como se tudo fosse um jogo. Desta vez a dança faz-se em cima de uma camada de gelo muito fina e em desequilíbrio, a qualquer momento, pode engolir-nos para um grande buraco sem saída.

Este, Para Além De Orelhas grandes Também Não Quer Ver

Não sei quem é o Aberto, o 'tonto'. (E. Rangel,CM)
 Ele é tolo tem orelhas grandes e não quer ver

Mas sei que entre tontos e bajuladores fiéis da utopia, cegos pelo culto da persona, que vivem fora do tempo vociferando e lutando à maneira de D. Quixote - Sem dúvida prefiro os tontos. É que, tontos há muitos ...  ....... , o que não há muito, é quem tenha olhos e não queira ver .

Ele É Escravo Das Suas Próprias Jactâncias

« Os vaidosos são o escárnio dos homens sábios, a admiração dos tolos, os ídolos dos parentes, os escravos das suas próprias jactâncias.»

Francis Bacon

São Quente Não Sei Se Serão Boas ... Vejam A 1ª Página

Curiosidades Sobre Migração E Remessas Em Portugal

No final do século XIX, o Brasil era o principal destino dos portugueses que saiam de Portugal (entre 1886 e 1950, 1.246.000 portugueses chegaram ao Brasil). Hoje, são os brasileiros a maior comunidade imigrante em Portugal (107.253 em 2008), revela o Atlas das Migrações, coordenado pelo sociólogo Rui Pena Pires.
A saída não se deve a “uma característica geral comum a todos os portugueses”, mas a questões económicas e ao passado colonial.

Actualmente há uma nova emigração mais virada para o espaço europeu, resultado da maior circulação promovida pela entrada na União Europeia e mais qualificada. Além dos países europeus, Angola foi o destino escolhido por mais de 74 mil portugueses, no início do século XXI.

Em 2000, 13 por cento dos portugueses com grau superior (90 mil) emigrou.Os “novos emigrantes” são mais qualificados e escolhem o destino porque são informados, bem diferentes dos emigrantes dos séculos XIX e XX que iam atrás de um trabalho ou de familiares que os chamavam. Em comum, a esperança de “viver melhor”, diz Pena Pires.

Quem são os imigrantes?

O Atlas traça três perfis de imigrantes no país. Um é o dos directores e quadros de empresas multinacionais e dos profissionais intelectuais e científicos, como médicos, cientistas, artistas ou músicos, que têm elevadas qualificações escolares e remunerações altas. Aqui estão imigrantes dos países europeus, mas também uma minoria da mais antiga imigração brasileira.

O segundo perfil, que é o maioritário, é o dos trabalhadores da construção civil, restauração, hotelaria e serviços pouco qualificados na indústria e na agricultura. A maioria destes imigrantes têm fracas qualificações e situações de trabalho precárias e mais expostas ao desemprego. Neste grupo encontram-se os imigrantes de origem africana, brasileira e da Europa de Leste .(neste caso, muitos têm qualificações que não são reconhecidas).

Por fim, o terceiro perfil é o do imigrante empreendedor, que criam pequenas e microempresas na restauração, comércio e serviços. O melhor exemplo são os chinesas, mas também os indianos. Neste grupo e em menor proporção estão também brasileiros e africanos.

As remessas diminuíram
Nas contas das remessas enviadas e das recebidas, Portugal fica a perder. Se em 1984, as recebidas eram 267 vezes superiores às enviadas; 30 anos depois são apenas três vezes mais. Desde 2001, o Brasil é o destino de 57 por cento do valor total de remessas. Na década de 1960, as remessas dos emigrantes foram uma “importante transferência de recursos”. No final de 1970 passou para cerca de dez por cento da percentagem do PIB, e para menos de dois em 2008. A França e a Suíça são os principais países de onde chegam esses valores; mas, de Angola, chegam mais remessas do que as que saem.

Fonte: Bárbara Wong,Público