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terça-feira, 8 de março de 2011

É Só Mais Uma Neste País De Faz De Conta ...

No circo à espera que o 'galo' saia ...
Júlio Castro Caldas foi ministro da Defesa entre 1999 e 2001, sentando-se no Conselho de Ministros ao lado de José Sócrates, ministro do Ambiente.

Os factos investigados no processo Freeport, de resto, remontam a essa época.

Júlio Castro Caldas, advogado de profissão, foi nomeado em 2005 pelo Governo de José Sócrates para o Conselho Superior do Ministério Público, cargo que ainda ocupa, agora com mandato da Assembleia da República.

Agora vai ser ele o relator do processo disciplinar instaurado por Pinto Monteiro aos procuradores do processo Freeport, Vítor Magalhães e Paes de Faria. (ler aqui)

No entanto, Pinto Monteiro acha que um ex-colega de Governo de José Sócrates, nomeado por ele para um primeiro mandato, pode ser o relator do processo. [está tudo dito]
- E... Não, Não nos acostumamos , a esta 'democracia' de fantasia.

Mais Burocracia Mais Papelada ... E Os Idosos ?

Actualização periódica de dados dos utentes dos centros de saúde passa a ser obrigatório.

A ideia é que para a generalidade da população, com idade entre 15 e 64 anos, a actualização de dados seja feita com intervalos máximos de cinco anos, mas que seja anual para crianças até dois anos ou idosos com mais de 75 anos, segundo o Diário de Notícias de hoje que avançou a notícia, sob pena de perda do médico de família.

A actualização seria também obrigatória sempre que haja mudanças na situação da pessoa. O não respeito por estes procedimentos, implicado perda do médico de família, não retiraria contudo direito a receber cuidados médicos.( Público)



Afinal para que servem as novas tecnologias e a pseudo-interligação dos vários departamentos do Estado em relação aos dados dos cidadãos. Parece que pouca utilidade têm. Os idosos muitos deles a viver sós e com dificuldades de mobilidade não conseguem acompanhar tanta burocracia e claro que correm o risco de ficar sem médico de família. Se os dados em rede não funcionam como não funcionou cabalmente o cartão de cidadão, se ao invés de simplificar, tudo se complica, só podemos chegar a uma conclusão - toda a propaganda da inovação tecnológica está a transformar-se numa mega-falácia. Não basta ter ideias é preciso que a aplicação seja eficiente. 


Nota: A não ser que o objectivo seja diminuir o número de médicos de família para poupar mais uns euros . À custa de quem ? E de quê? - Dos mais fracos - pois está claro. Preocupações sociais? Ais... ais....ais ...- o eco está totalmente desfasado.