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domingo, 7 de junho de 2020
Notícias Ao Fim Da Tarde
Covid-19: Situação Hoje Em Portugal (7-6)
34.693 casos confirmados (+342)
1.479 vítimas mortais (+ 5 mortes nas últimas 24 horas)
20.995 recuperadas (+188 em relação a ontem)
398 doentes internados (- 16 que ontem)
58 em unidades de cuidados intensivos (-1 que ontem)
Os óbitos registam-se nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Norte, três na primeira e dois na segunda.
Pela segunda vez no boletim aparecem casos sem idade registada. Há 33 pessoas nessas condições.
1.479 vítimas mortais (+ 5 mortes nas últimas 24 horas)
20.995 recuperadas (+188 em relação a ontem)
398 doentes internados (- 16 que ontem)
58 em unidades de cuidados intensivos (-1 que ontem)
A maior parte dos novos casos: 255 são na Região de Lisboa e Vale do Tejo. A destacar mais 23 em Lisboa, 23 em Odivelas, 18 em Loures, oito na Amadora e zero em Sintra.
Nos últimos 15 dias foram registados:
- 273 novos casos em Sintra;
- 187 casos em Lisboa;
- 171 Amadora;
- 135 Loures;
- 88 em Odivelas.
Os óbitos registam-se nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Norte, três na primeira e dois na segunda.
Pela segunda vez no boletim aparecem casos sem idade registada. Há 33 pessoas nessas condições.
Descobrimos Um Primeiro-ministro Estranho, Com Receio Da Importância Dos Seus Ministros
É provável que o Primeiro-ministro se dê mal com o êxito de alguns dos seus ministros mais capazes. Acontece… Daí não vem mal ao mundo. A não ser que se ponha em causa o sistema de governo. Que é o que está a acontecer.
Para a democracia, o sistema de governo é tão importante quanto as políticas. Há mesmo quem diga que são os procedimentos que preservam a democracia. Há razão nisso. Basta pensar no que seria uma boa política, mas sem liberdade nem democracia. É aliás essa uma das grandes ambições dos candidatos a ditador. Ou então, pensemos numa irrepreensível democracia, respeitadora dos direitos e do direito, mas com más políticas e muita corrupção.
António Costa pode também ter o seu estilo. Mas tem de respeitar os seus ministros e as suas competências. Ao requisitar os serviços de uma pessoa exterior ao governo, mesmo se excepcional e talentoso, como parece ser o caso, o Primeiro-ministro está dizer aos seus ministros: “Ocupem-se das bagatelas, do trivial e do curto prazo, porque do essencial vou ocupar-me eu e os meus conselheiros”!Com a excepção de um punhado de ministros, o governo está reduzido a directores de serviços. Ou gestores de produto. Mais de metade do governo nunca se exprimiu publicamente sobre o que quer que seja, o mundo, a paz, a Europa, a sociedade ou o Estado.
Descobrimos um primeiro-ministro estranho, com receio da importância dos seus ministros! Quando tudo fazia crer no contrário, que António Costa tinha orgulho em políticos capazes e em pares de elevado calibre intelectual, começou a perceber-se que ele gosta é de políticos reduzidos a técnicos.
A decapitação científica do Estado tem vindo a ser concretizada há anos. As capacidades técnicas do Estado estão há muito a ser desnatadas. É um mau sinal dos tempos que correm: um Estado pesado, mas intelectualmente fraco e cientificamente débil.
Excertos do texto de António Barreto, no Público (via Jacarandá)
Como De Súbito Na Vida
Como de súbito na vida tudo cansa!
e cansa-nos a vida e nos cansamos dela,
e cansa-nos a vida e nos cansamos dela,
na teima de existir e desejar?
Porque, neste cansaço, não o que não tivemos,
ou que perdemos, ou nos foi negado,
o que de que se cansa, mas também
o quanto temos, nos ama, se nos dá
a até os simples gozos de estar vivo.
Um dia é como se uma corda se quebrara,
ou como se acabara de gastar-se,
que nos prendia a tudo e tudo a nós.
Não é que as coisas percam importância,
as pessoas se afastem, se recusem,
ou nós nos recusemos. Não. è mais
ou menos que isto- se deseja igual
ao como até há pouco desejávamos.
É talvez mais. Mas sem valor algum.
É talvez mais. Mas sem valor algum.
O dia é noite, a noite é dia, a luz
se apaga ou se derrama sobre as coisas
mas elas deixam de ter forma e cor,
ou se sumir no espaço como forma oculta.
E o que sentimos é pior que quanto
dantes sentíamos nas horas ásperas
da fúria de não ter ou de ter tido.
Porque se sente o não sentir. Um tédio
Não como o tédio antigo. Nem vazio.
O não sentir. Que cansa como nada.
Até dizê-lo cansa. É inútil. Cansa.
Jorge de Sena
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