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sábado, 6 de janeiro de 2018

Notícias Soltas

Esta É A Frase

Acho, (...) inconcebível que um futuro líder do PSD opte por fragilizar o Ministério Público no preciso momento em que ele demonstra a independência e a coragem que lhe faltou durante décadas. Rio é com certeza mais competente do que Santana. Não estou ainda certo que seja menos perigoso.

João Miguel Tavares, Público 

A Proposta Mais Estúpida Do Mundo

A proposta apresentada por deputados socialistas, a propósito do alojamento local, é um exemplo vivo de que o disparate não conhece limites.
Fazer depender esta atividade da aprovação da Assembleia de Condomínio representa o maior grito de insensatez de que tenho memória. Não conheço os deputados autores do projeto, mas, pela enormidade do que apresentam neste documento, parecem não ter qualquer ligação ao tempo atual, nem à realidade do século XXI. Confesso que a primeira pergunta que me assolou foi: de onde veio esta gente?
Colocam em risco uma atividade que alavanca toda a economia, passará a ser refém das invejas e das intrigas da má vizinhança.
Atualmente, o alojamento local gera, para a economia de Lisboa, qualquer coisa como seis mil milhões de euros, seis vezes mais do que a Autoeuropa. Foi o setor que mais contribuiu para a criação de emprego.
São milhares de pessoas que estão em causa. São os pequenos empreendedores que criaram o seu próprio emprego, desde os Tuk-Tuk às centenas de restaurantes, passando pelas empresas de limpeza, pelos técnicos de manutenção, eletricistas, canalizadores, carpinteiros, decoradores, engomadoras, guias turísticos, etc…
Estamos a falar de pessoas que entraram na vida ativa porque o turismo gerado pelo alojamento local criou uma “nova economia”. Uma economia que os acolheu, depois de terem sido excluídos pelos modelos ortodoxos, pela economia estatizante dos sindicatos que, para garantir cada vez mais direitos a quem já tem emprego, deixou de fora os jovens e as pessoas de meia idade.(ler artigo completo)

Obstáculo Ao Contentamento - A Falência Em Moderar A Ambição

Um sério obstáculo ao contentamento é a nossa falência em moderar a ambição, como um navegante riza as suas velas, de acordo com a energia disponível. As nossas expectativas são exageradas, e quando não alcançamos o esperado, culpamos a fortuna e o destino, em vez de culpar a nossa própria insensatez. Não é a má sorte que impede alguém de flechar com arado ou caçar coelhos com boi; não é uma deidade maligna que nos obsta a que peguemos veados ou ursos com vara de pescar; tentar o impossível é estupidez e tolice. O culpado é o egotismo, que impele os homens a ansiarem pela primazia e pela vitória em todos os campos, e a nutrirem o irreprimível desejo de se apoderar de todas as coisas. Eles não apenas reivindicam o direito de serem, a um tempo, ricos, amigos de reis e governantes de uma cidade, como se sentem frustrados se não possuem cães de raça, cavalos de puro-sangue, codornizes e galos de escol. 

Plutarco