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terça-feira, 29 de outubro de 2019
O Grande Silêncio Do Ministério Da Educação ...
O grande tema da semana [passada] foi o silêncio ensurdecedor do Ministério da Educação sobre uma família cigana que bateu numa funcionária negra, noutra branca e em dois professores – tudo com directos para a TV, em confissão pública com dolo. Ao mesmo tempo que agia suspendendo o professor que bateu no aluno, o Ministério da Educação e o Ministério Público remeteram-se ao silêncio quando a violência recaiu em directo sobre professores e funcionários. Sim, tudo começa no momento em que o Ministério, o Estado, desrespeita os professores, dando luz verde à restante parte da sociedade para fazer o mesmo.
O problema não é a cor da pele. É um sistema escolar que está em decadência, em que quem mais passa a mensagem de desautorização do professor é quem mais lhe devia respeito – a tutela. São mais de 10 anos de declarações bárbaras sobre os professores, aliás tudo começou (e não parou) com uma Ministra que disse de peito cheio, “perdi os professores, mas ganhei o país”. A Ministra é Reitora. Foi promovida. E ainda hoje não compreendeu – nem os seus sucessores – que sem professores cuidados, bem pagos, com boas carreiras, e respeitados, não há país.
Naturalmente que outra escola terá que emergir na escola, como em Abril, porque do Ministério já é óbvio que não virá. A primeira coisa a fazer – e é ainda muito pouco para recuperarmos a escola criativa, interessante, viva -, é, cada vez que um professor ou funcionário for alvo de agressão verbal e física realizar-se uma manifestação destas, com os pais também, como foi esta – um exemplo de civilização para “ganharmos de novo o país”.
(excertos do texto de Raquel Varela.'O professor, o cigano e a negra')
É Uma Conquista Por Dentro, Um Totalitarismo De Uma Outra Natureza
É uma conquista por dentro, um totalitarismo de uma outra natureza, vírus que penetra a inteligência, corrói a vontade, fazendo de cada vitima um instrumento de propagação da infecção...Não se trata duma decadência como houve outras no tempo e nos espaços. É uma regressão civilizacional.
Não uma decadência como a ligada à queda do Império Romano, com que alguns a comparam pela semelhança aparente de algumas manifestações.
As invasões de hoje, pelo contrário, transportam germens de dissolução, de degenerescência, de morte. “Nós amamos a morte”, é o grito islâmico revelador com que matam e se matam.
E os novos mosteiros que deviam ser hoje as Universidades foram contaminados e tornaram-se centros de propagação da pandemia.
Não surpreende ser dos Estados Unidos que agora chega o delírio que está a alastrar na Europa. As notícias desse naufrágio da civilização em curso são de todos os dias e sempre mais surpreendentes.
(Excertos do artigo de Guilherme Valente, OBSR)
O Nevoeiro Espesso Turva A Visão ...
Caso eu me entregue à revolta,
peço-te Senhor, ensina-me a ser como o riacho
cujas águas deslizam entre os seixos
e se entregam docemente ao mar.
CP
CP
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