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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Exigir O Que Não Podem Dar Ou Que Pode Comprometer O Futuro É O Caminho Certo Para O Desastre

A desconfiança que persiste em relação à capacidade de Portugal para cumprir as metas com que se comprometeu em Bruxelas é mais um escolho no caminho das empresas. Provocar mudanças quando não há condições reais para que aconteçam é sempre má ideia. Impor ao sector privado regras que dificultam a sua missão num momento de fragilidade económica e em que o país tanto precisa que recupere a pujança comporta demasiados riscos. Para o emprego, para o consumo, para o crescimento. O Estado não tem condições para se substituir às empresas - nem sequer para complementar o seu papel. Exigir-lhes o que não podem dar ou que pode comprometer o seu futuro é o caminho certo para o desastre.

Joana Petiz, DN  

As Maiores Ameaças Actuais À Humanidade

Mais de 700 mil pessoas morrem por ano em todo o mundo por causa de infecções resistentes aos tratamentos disponíveis, um número que os especialistas dizem que na realidade será bastante superior, pelo facto de não existir um sistema global de monitorização deste tipo de mortes. Só nos EUA, aponta uma investigação recente da Reuters,dezenas de milhares de mortes que terão sido causadas por superbactérias não foram atribuídas a esse tipo de infecções.
Para os investigadores, as superbactérias representam uma das maiores ameaças actuais à humanidade e, sem acção urgente, é possível que infecções simples deixem de poder ser combatidas com os medicamentos existentes. A exposição repetida e prolongada a antibióticos permite que as bactérias e outras infecções, entre elas o VIH e a malária, sofram mutações para contornar os tratamentos disponíveis. Por causa disto, simples operações, como cirurgias à anca ou partos por cesariana, podem tornar-se demasiado perigosos.
Na declaração que será assinada hoje, os 193 países da ONU comprometem-se a desenvolver sistemas de regulação e monitorização do uso e venda de medicamentos antimicrobianos para humanos e animais, a apostar no desenvolvimento inovador de novas formas de antibióticos, melhorar os diagnósticos e educar profissionais de saúde e o público em geral sobre a prevenção de infecções resistentes a antibóticos.
Num relatório apresentado pela DGS em Março, os especialistas portugueses já alertavam que “a manter-se a tendência” do uso excessivo deste tipo de medicamentos em humanos e animais, “a medicina avançada que se pratica” será posta em causa. No documento, a DGS dá o exemplo de “cirurgias mais ou menos radicais ou terapêutica oncológica [que] poderão deixar de ser possíveis por se tornarem intratáveis as infecções decorrentes”.

Fonte: Expresso

Os Bárbaros Estão Sempre Aí ...

Quando lemos e estudamos História sabemos que há sempre bárbaros a caminho. Será que fomos tão idiotas ao ponto de acreditarmos que tudo isso tinha acabado? Esquecemo-nos? Agora vêm com a conversa do Islão, amanhã virão com outra conversa qualquer... A barbárie e a violência estão sempre aí. O problema, o grande erro, foi acreditarmos que esta espécie de Disneylândia onde vivemos era o mundo real. Eu sabia, outros sabiam, mas muita gente falava só de um mundo ideal, dos direitos humanos universais, de ser solidário...

Arturo Pérez-Reverte