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terça-feira, 12 de julho de 2011

Agora Calhou A Vez À Irlanda 'Lixo'

A Moody's baixou hoje em um nível a notação da Irlanda, de 'Baa3' para 'Ba1', um nível acima da nota de Portugal, mantendo o 'outlook' negativo, o que quer dizer que se podem seguir novos cortes de 'rating' em breve. As razões são as mesmas que foram evocadas para baixar o 'rating' de Portugal.

Além disso, também o facto de ser cada vez mais provável que seja exigida a participação dos investidores privados nesse pacote de apoios adicionais motivou o 'downgrade', acrescenta a agência de notação.( Económico)

Há dois anos, a Irlanda tinha a nota máxima nos seus títulos de dívida, de 'AAA'.
Isto quer dizer o quê? Que as agências financeiras parece que não prevêem coisa nenhuma, quando muito tentam a curto prazo fazer um balanço virtual momentâneo.

Sobe,Sobe, Balão Sobe


... E... que não expluda !


A praça nacional está a subir
quase 1%, impulsionada pela banca, Galp e Jerónimo Martins.
O índice de referência da Euronext Lisbon, o PSI 20, avança 0,94% para 6.909,51 pontos, com nove títulos positivos, num movimento de recuperação face às quedas acentuadas registadas nos últimos dias.


A suportar os ganhos em Lisboa estão sobretudo os títulos da Galp (2,36%) e da Jerónimo Martins (2,29%).
Mas são acções dos bancos que brilham mais em Lisboa. O BCP salta 3,68%, ao mesmo tempo que o BPI aprecia 4,61% e o BES ganha 3,8%. Já o Banif perde 1,02%, depois de ter afundado mais de 11% no arranque da sessão.
As restantes praças europeias seguem no vermelho, com quedas entre 0,4% e 0,7%. A excepção é a bolsa de Milão, que avança 0,73%. (Às 13.40, Económico)

A subida dos títulos das financeiras surge num dia em que os juros das obrigações do Tesouro (OT) português descem na generalidade dos prazos, um dia depois de os ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo) terem decidido manifestar "a disponibilidade" para aumentar o grau de "flexibilidade e o âmbito" do Fundo de Estabilização Financeira da zona euro, admitindo a recompra de dívida pública, o "prolongamento das maturidades dos empréstimos" e, no que pode ser muito positivo para Portugal, "uma redução das taxas de juro.

Nota: No mercado de divida pública, foi dia de tréguas a Portugal com os juros em todos os prazos a recuarem face aos máximos de ontem.

Mãos à Obra, Portugal!

Não podemos ficar à espera que a velha Europa resolva todos os nossos problemas. A UE está sem folgo, sem rasgo, sem líderes fortes e lenta muito lenta.

Como diz Ulisses Pereira no J.Negócios," porque tenho a profunda convicção que, se conseguirmos cumprir as medidas planeadas, inverteremos o rumo, por mais murros no estômago que levemos. Só peço que o Estado não tenha a barriga cheia e que não percamos tanto tempo atrás dos moinhos de vento. Sancho Pança e Dom Quixote já passaram à história."

"Cabe-nos a todos nós mostrar à Moody`s que está errada e que Portugal vai dar a volta. Se não conseguirmos, espero que todos que se revoltaram contra essa senhora, lhe façam uma vénia. Com lágrimas nos olhos e os bolsos mais vazios."

Mãos à obra, Portugal!