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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Notícias Ao Fim Da Tarde

*Vão a leilão painéis decorativos do mítico paquete Santa Maria




A Estacaria Que Segura A Baixa Pombalina

As estacas sobre as quais foi reconstruída a Lisboa após o terramoto de 1755 foram peças centrais de uma exposição inaugurada em finais de 2015. Uma oportunidade para perceber como funciona este sistema que sustenta os edifícios da baixa lisboeta.
Na exposição, que esteve patente durante vários meses na sede do Banco de Portugal em Lisboa, era possível ver um conjunto de estacas que estiveram enterradas no solo de Lisboa desde o século XVIII até aos nossos dias.
Tratou-se de uma oportunidade rara para ver este tipo de estrutura idealizada para ajudar os edifícios a resistir a novos sismos. Sobre as estacas  foi construída uma grelha de troncos que sustenta as fundações, tudo em madeira de pinho verde para resistir à passagem do tempo.
Nesta reportagem pode acompanhar as declarações de Artur Rocha, curador e arqueólogo responsável pela exposição, e Diogo Macedo, do Banco de Portugal.
Fonte: RTP


Esta É A Frase

«É fácil escrever rapidamente uma lei, um decreto-lei ou um regulamento. Mas o fácil e barato sai, bastas vezes, muito caro. Tão caro que pode mesmo ter, apesar de poder não ser essa a intenção de quem legislou, os efeitos inversos daqueles que se pretendia obter.»
Efetivamente é possível legislar de forma tão errada que os objetivos políticos que se visa prosseguir são cilindrados, nomeadamente, pelo retorno perverso resultante desse texto. 
António Delicado, OBSR 

Dorme A Noite Encostada Nas Colinas


Dorme a noite encostada nas colinas. 
Como um sonho de paz e esquecimento 
Desponta a lua. Adormeceu o vento, 
Adormeceram vales e campinas... 


Mas a mim, cheia de atracções divinas, 
Dá-me a noite rebate ao pensamento. 
Sinto em volta de mim, tropel nevoento, 
Os Destinos e as Almas peregrinas! 

Insondável problema!... Apavorado 
Recúa o pensamento!... E já prostrado 
E estúpido á força de fadiga, 

Fito inconsciente as sombras visionárias, 
Enquanto pelas praias solitárias 
Ecoa, ó mar, a tua voz antiga. 

Antero de Quental