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Uma Substância Produzida Pelo Próprio Corpo Humano Pode Ajudar A Tratar Diabetes

Uma substância produzida pelo próprio corpo humano ajuda a controlar os níveis de glicose e pode ser uma alternativa aos medicamentos atuais para combater o diabetes.
A descoberta é do pesquisador brasileiro Luiz Osório Leiria, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), atualmente fazendo sua pesquisa na Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Batizada de lipídio 12-HEPE, a substância é um tipo de gordura que é produzida e liberada pelo tecido adiposo marrom, conhecida como gordura boa. O tecido adiposo marrom está principalmente relacionado à regulação térmica do organismo por meio da produção de calor, enquanto o tecido adiposo branco é aquele relacionado com a obesidade e tem a função é acumular gordura quando há excedente energético disponível.

É cedo para dizer, mas pode significar sim [um novo tipo de tratamento], pois no diabetes tipo 2 que ocorre intolerância à glicose, ou seja, ocorre um defeito da capacidade do organismo em captar a glicose após uma refeição e com isso a glicemia permanece elevada por muito tempo," explicou o pesquisador.

Mirabegron

Um remédio já comercializado no país chamado Mirabegron, indicado para o tratamento de uma disfunção urinária conhecida como bexiga hiperativa, tem também a capacidade de ativar o tecido adiposo marrom. A pesquisa de Luiz Osório mostrou que pacientes tratados com esse medicamento têm níveis mais elevados de 12-HEPE no sangue.
Nos testes in vitro em células adiposas provenientes de humanos, os resultados mostraram que 12-HEPE aumentou a captação de glicose. "Em humanos, sabemos duas coisas: os níveis do lipídio são reduzidos em humanos obesos e, quando indivíduos tomam uma droga (Mirabegron) que ativa o tecido adiposo marrom, o lipídio é liberado no sangue", contou Luiz Osório.

Fonte: DS

Cá Vamos Cantando E Rindo Pelos Caminhos De Portugal ...

1 - 75,8 Milhões De Euros É O Valor Das Dívidas Das Entidades Públicas Ao Instituto Português Do Sangue

A dívida das entidades públicas, nomeadamente dos hospitais, causou grandes constrangimentos ao regular funcionamento do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) durante o ano passado, nomeadamente falhas na compra de material, que afectou procedimentos da recolha de sangue e apoio a candidatos a transplantes.  Este facto é referido no relatório de actividades de 2018 do IPST.

Este ano, até 31 de Julho, as dívidas das entidades públicas ao Instituto do Sangue totalizavam já 75,8 milhões de euros.

Fonte:Público


2- No ano passado, 607 pessoas recusaram esse direito. Decisão é irrevogável e abrange a totalidade dos bens.

As renúncias em Portugal ainda não são muitas, mas tendem a aumentar.
Razões: "Normalmente, as pessoas repudiam por causa de dívidas, sejam fiscais, sejam financeiras associadas a créditos".O repúdio à herança", explica o bastonário dos notários, não pode ser feito em vida. Apenas após o óbito e abertura do processo de sucessão""Em 2007, no pico da crise, havia renúncias a heranças quase todos os dias", explica o bastonário. As renúncias a heranças também aumentaram no último ano. 

Fonte: JN

Nota: 1- A cada dia que passa a degradação do SNS é mais evidente. Acham que não? - guardem!
 2- A pouco e pouco, quer seja através da enormidade dos impostos, seja por razões financeiras as heranças começam a ser restringidas. O caminho com vai-se fazendo, com 'pézinhos de lã' 

O Cinismo Dos Valores

Cada vez mais desesperado. Olho, olho, e só vejo negrura à minha volta. Fé? Evidentemente... Enquanto há vida, há esperança — lá diz o outro. Mas, francamente: fé em quê? Num mundo que almoça valores, janta valores, ceia valores, e os degrada cinicamente, sem qualquer estremecimento da consciência? Peçam-me tudo, menos que tape os olhos. Bem basta quando a terra mos cobrir! 

— Ah! mas a humanidade acaba por encontrar o seu verdadeiro caminho — dizem-me duas células ingénuas do entendimento. E eu respondo-lhes assim : Não, o homem não tem caminhos ideais e caminhos de ocasião. O homem tem os caminhos que anda. Ora este senhor, aqui há tempos, passou três séculos a correr atrás dum mito que se resumia em queimar, expulsar e perseguir uns outros homens, cujo pecado era este: saber filosofia, medicina, física, astronomia, religião, comércio — coisas que já nessa época eram dignas e respeitáveis. 

Miguel Torga