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sexta-feira, 20 de março de 2015

Estamos A Um Passo De Ser Uma Minoria A Decidir,Tal O tamanho Da Abstenção Que Se Adivinha E Do Desinteresse Criado Pela Ausência De Discussão Séria ...

Estamos a meia dúzia de meses de eleições, no final de uma legislatura de quatro anos, e de um Governo que quando chegou se defrontou com um país à beira do colapso financeiro. Tomou as medidas que entendeu, umas melhores que outras.

Mas em vez de discutir seriamente o que se vai fazer a seguir, nos próximos quatro anos, as últimas semanas têm apenas trazido casos e casinhos, uns graves, outros gravinhos, que são o retrato de uma classe política que se apraz a fazer politiquice de hábitos e costumes em vez de estudar, debater e traçar políticas e fazer pela sua implementação. Grande parte do tempo gasto em debates entre representantes dos vários partidos não versa sobre política mas sobre pessoas e atitudes dessas pessoas.

Questões centrais como as formas de melhorar a justiça, a saúde ou a educação são esmagadas por polémicas sindicais, casos de intendência e um rotineiro hábito de fugir às responsabilidades por quem toma decisões de duvidosa legitimidade e efeito. A politiquice tem o efeito de mascarar a incapacidade de executar políticas adequadas que diagnostiquem e resolvam os problemas novos que se colocam por força da evolução social, económica e demográfica. Para agravar as coisas, em pano de fundo pairam evidências de que a possibilidade de um tratamento equitativo do Estado aos cidadãos é hoje em dia uma hipótese remota, tão cheio está o saco de situações concretas que mostram o contrário.

O Estado tornou-se numa máquina que se serve dos cidadãos em vez de os servir e que aproveita as fragilidades para abusar dos poderes que pode utilizar. Quem governa tem especiais responsabilidades em ouvir e não em ignorar; deve conseguir combinar o exercício do poder com o combate ao abuso de poder. Se não fôr assim criam-se desiquilíbrios que estão na origem da descrença nos políticos, no sistema partidário e no funcionamento da sociedade. Estamos a um passo de ser uma minoria a decidir, tal o tamanho da abstenção que se adivinha e do desinteresse criado pela ausência de discussão séria.   Continue a ler aqui.

Bolota Pode Ser Uma Alternativa Para Celíacos


Uma equipa de investigadores da Universidade Católica do Porto divulgou os resultados de um estudo sobre as características nutricionais da bolota que indicam que esta pode ser uma alternativa para celíacos e protege contra a oxidação do ADN.

O estudo, conduzido por Manuela Pintado, revelou que “além do elevado valor nutricional da bolota fresca e da respetiva farinha, rica em fibra, proteína e com um perfil de lípidos semelhante ao azeite, com ausência de glúten, a bolota apresenta importantes compostos antioxidantes”, podendo revelar-se uma “alternativa” nutricional para pessoas intolerantes ao glúten. (pode encontrar mais informação aqui)