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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Sabemos Quando E Onde O Nevoeiro Começou. Quando Acabará? Ninguém Sabe ...

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Portugal deverá receber em Novembro uma nova tranche de 5,6 mil milhões de euros na sequência da nota positiva hoje dada pela ‘troika’ no final da oitava e nona avaliações regulares ao programa de assistência.

A revisão das tabelas salariais da Função Pública vai avançar.

Taxa adicional de 3,5% no IRS voltará a ser exigida no próximo ano.

O espectro da “TSU sobre os todos os pensionistas” foi definitivamente afastado

Em matéria de pensões, espera-se, que para o ano entrem em vigor os cortes médios de 10% nas pensões em pagamento da Caixa Geral de Aposentações (CGA). A medida vale cerca de 700 milhões de euros e encontra-se em discussão pública e só o Tribunal Constitucional a poderá travar.

Falta saber se, além deste corte, os reformados serão ainda penalizados por via da reedição da CES (contribuição extraordinária de solidariedade) que incide sobre as pensões da CGA, da Segurança Social e outros regimes privados.

A ministra das Finanças assegurou que o Governo não acordou com a 'troika' «quaisquer medidas de contingência» para 2014.

E pronto, a conversa foi a expectável. Sabemos de cor o conteúdo e os objectivos, só não conhecemos a estratégia para que a estrutura organizacional se altere arrepiando o caminho que nos conduziu ao desastre total.

Quando O Quase Nada Pode Ser Alguma Coisa ...

A maior gestora de activos do mundo está a comprar dívida portuguesa. De acordo com a Bloomberg, a BlackRock já havia avançado na semana passada que estava a comprar dívida portuguesa, após a reunião do Banco Central Europeu (BCE). A casa de investimento está confiante de que o suporte do BCE levará a uma descida das ‘yields'.

A BlackRock, que gere um portfolio de activos de ‘renda fixa' que ascende a 1,2 biliões de dólares, está ‘overweight' para a dívida pública portuguesa, o que significa que o banco de investimento aumentou os activos detidos para valores superiores aos representados no ‘benchmark'. Mantém no entanto a posição neutral para a dívida espanhola e italiana.

A promessa de Mario Draghi, feita há mais de um ano, de salvaguardar a recuperação da zona euro, está a provar ser um sinal mais poderoso para os investidores do que as crises políticas em Roma ou Washington. "Se isto tivesse acontecido há um ano, ou ano e meio, teria muito um impacto muito maior no mercado", comentava Elwin de Groot, economista senior do Rabobank, em declarações à Bloomberg. Adiantando que: "Isto é uma demonstração da confiança do mercado na capacidade de resposta do BCE".

Fonte: Económico

Claro, como sabemos os juros estão altíssimos e portanto a compra da dívida é apetecível. Mas por outro lado, se o risco começar a atenuar é natural que os juros acabem por baixar. Ficamos à espera, se algo começar a mudar tenham a certeza que será a 'passo de caracol' quando sobe uma ladeira íngreme.