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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

As Ameaças da S&P ...

Os seis "melhores" países da zona euro em termos de rating estão a ser ameaçados pela Stantard & Poor's (S&P). As classificações máximas da dívida destas nações (AAA) - Alemanha, França, Holanda, Áustria, Finlândia e Luxemburgo - poderão cair para AA+ ao longo dos próximos três meses, avisa a corporação norte-americana.(ler aqui)

As indecisões pagam-se. Pagamos todos. Todos não. Por cá a Madeira é um caso à parte, acreditem ou não a Madeira cancelou orçamento rectificativo por ter «folga»

As Últimas . . .

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, mantém o objectivo de voltar ao mercado da dívida em 2013, afirmou esta segunda-feira em Londres durante um encontro com investidores e profissionais do sector financeiro.

Entretanto, Seguro: "Não gosto da política da trincheira, nem da política do bota-abaixo"

Sarkozy voltou a ceder a Merkel : aceitou sanções automáticas para quem pisar no risco do défice e renegociação de dívida, também automática, em caso de novos pedidos de resgate. Chanceler alemã avisa que a cimeira desta semana não trará soluções definitivas para a crise. Ambos repetiram hoje o desejo de enquadrar a união monetária num novo Tratado mais rigoroso e exigente, e deram mais algumas indicações do que querem ver rapidamente alterado. [ A Sic notícias noticiou que S e M afirmaram que se houver outra crise como a da Grécia é o fim do Euro]

O receio sobre a banca  fazem subir  Euribor e agrava as taxas interbancárias na zona que avançaram hoje em todos os prazos, o que é penalizador para as famílias que estão a pagar a casa ao banco, já que influencia o cálculo da prestação

Fonte: JNegócios

Concluindo : vamos continuar a navegar por este mar agitado e tenebroso sem encontrarmos um porto de abrigo seguro, até poderá chegar um dia, entretanto muitos ficarão embrulhados nas ondas. O que temos de fazer é contar com nós próprios independentemente do que possa vir dos outros.

Temos De Acreditar . . .

Pedro Passos Coelho e o seu Governo merecem o benefício da dúvida. Estão em funções há pouco tempo, tiveram de cumprir um conjunto de objectivos impostos pela troika num ritmo de contra-relógio e muitos nunca tinham estado em funções públicas. Temos de acreditar que vão ser capazes de acabar com o poder de alguns grupos que vivem à custa do Estado. São grupos e negócios que contribuem para o empobrecimento e a desigualdade do país.

Claro que é preciso ter coragem para enfrentar esses grupos que têm poder na sociedade portugueses. (...) Os governos e os deputados, parece que é preciso relembrar, têm de defender o interesse público e não se podem vergar a interesses privados. Bruxelas, a sra. Merkel ou o sr. Sarkozy não tiraram aos representantes do povo português o poder de, por exemplo, lançarem contribuições especiais sobre quem abusou do Estado.


Helena Garrido,J.Económico