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sábado, 10 de julho de 2021
Notícias Ao Fim Da Tarde
São Raides Ao Nascer Do Sol Super Mega Operações Com Hora Marcada Nos Noticiários
São raides ao nascer do sol, super mega operações com hora marcada nos noticiá
rios, muita acção, ainda mais drama e um País dividido entre os bons e os maus como numa ficção de Hollywood.
rios, muita acção, ainda mais drama e um País dividido entre os bons e os maus como numa ficção de Hollywood.
Desta vez é o Ninho das Águias, a Fortaleza Encarnada, o Senhor da Luz que é alvo das judiciosas inquirições de uma justiça lenta, distraída, desinteressada, mas viciada na vaidade fútil dos telejornais e na figura rocambolesca do Herói do Código Penal. Em cada Juiz um Justiceiro, em cada Cidadão um Criminoso, em cada Raide a Redempção. O enredo é perfeito e capta as audiências da Nação. Nem que depois se vá ver e seja nada. Mas alguma coisa sempre será porque não há fumo sem fogo.
Em plena turbulência das Águias, o Presidente da Câmara de Lisboa vem logo justificar a inclusão inopinada numa Comissão de Honra como um acto pessoal e não político. O que não deixa de ser extraordinário é que para o Presidente da Câmara tudo é normal, todos os cidadãos são boas pessoas, o mundo é um País das Maravilhas, onde não existem interesses, vantagens, contribuições, compensações, retaliações, mas sim o mais linear território da gente de bem reunida neste lugar inocente e abençoado chamado Portugal. Por vezes não se percebe se o Presidente da Câmara é de facto ingénuo e angélico ou se representa na perfeição o papel do cínico implacável e profissional. Aliás, o Senhor da Luz reúne um conjunto de relações políticas altamente relevantes e abrangentes, desde o Secretário-Geral do PCP, passando pelo PS e pelo Primeiro-Ministro, atingindo o zénite do Chega!
Ecuménico como ninguém, normal num País que continua a dar lições à Europa.
Enquanto o País disseca as notícias que descem da Fortaleza Encarnada, o Presidente da República esclarece os portugueses que “aparece” para “furar balões”. Imagina-se o Presidente da República à porta dos Alunos de Apolo ou na Torre de Belém a furar balões como quem extermina tempestades e esvazia crises políticas que ameaçam o horizonte da estabilidade nacional. É Marcelo no Cabo da Boa-Esperança de vigia aos Adamastores contemporâneos. O paternalismo é uma espécie de constipação da alma nacional.
Enquanto o País disseca as notícias que descem da Fortaleza Encarnada, o Presidente da República esclarece os portugueses que “aparece” para “furar balões”. Imagina-se o Presidente da República à porta dos Alunos de Apolo ou na Torre de Belém a furar balões como quem extermina tempestades e esvazia crises políticas que ameaçam o horizonte da estabilidade nacional. É Marcelo no Cabo da Boa-Esperança de vigia aos Adamastores contemporâneos. O paternalismo é uma espécie de constipação da alma nacional.
Mas o que é verdadeiramente relevante é saber e tentar perceber como é que o Senhor da Luz se transformou numa referência nacional, preside a uma instituição que reúne seis milhões de portugueses, deixa de ser o empresário dos pneus para se transformar no Presidente de um Estado dentro do Estado. Só na ficção de um romance de aeroporto alguém chega de Zundapp e sai ao volante de um aristocrático Bentley com a naturalidade de nada ter feito ou contribuído para a riqueza da Nação.
A questão converge no modo como se formam e se afirmam as elites nacionais, seja pelo mérito, pelo talento, pela competência, pela moral, necessários para alcançar um lugar de privilégio social e financeiro. A aristocracia portuguesa primou historicamente pela pobreza, pela corrupção e pelos favores do rei, desprovida de prestígio para conservar o domínio e o ascendente sobre as Instituições. A burguesia não produziu grandes famílias capazes de fazer perdurar a riqueza e a prosperidade para além dos favores políticos. O que resta é o mito napoleónico da carreira aberta aos talentos, talentos demasiado volúveis e voláteis para serem objecto certificado para acesso aos lugares de destaque numa sociedade pobre em capital social como a sociedade portuguesa. O que reina sobre o vazio das competências é o nepotismo, o clientelismo e uma rede informal de poderes fáticos que teórica e praticamente fazem o que bem entendem com os recursos e as Instituições da República. (continiar a ler).
(Carlos Marques de Almeida, ECO)
A Frase
'A escola dá o que de melhor pode dar: ferramentas, informação, instrumentos e conhecimento. Com a colaboração das artes, das técnicas e da cultura. O resto pertence à família, à sociedade, às profissões, à televisão, às redes sociais, aos livros, aos partidos políticos, às associações, às igrejas, aos clubes, aos jornais, aos vizinhos e às autarquias. À escola o que é da escola. À vida o que é da vida. (António Barreto, Público)
Há décadas que muita gente, políticos, educadores e outros profissionais querem reformar a escola para formar cidadãos. Dos Republicanos aos comunistas, passando por tecnocratas, anti-racistas, LGBTI, ambientalistas e outras variedades, todos partilham esta ilusão. Todos querem uma escola programática, que forme as elites, que garanta a igualdade entre todos, que seja a base da democracia e que ensine as pessoas a comportar-se como bons cidadãos. Todos ou quase todos querem que a escola substitua a família, os pais e os padres. Espera-se que a escola ensine as técnicas rudimentares de ler, escrever e contar, mas também as disciplinas de todas as ciências, artes e culturas, assim como, finalmente, as regras morais e políticas de vida. (ler aqui texto completo)
Os Críticos Podem Dizer ...
não quer, afinal, dizer senão que o dia está bom.
Mas dizer que o dia está bom é difícil, e o dia bom, ele mesmo, passa.
Temos pois que conservar o dia bom em memória florida e prolixa,
e assim constelar de novas flores ou de novos astros
os campos ou os céus da exterioridade vazia e passageira.
(Fernando Pessoa)
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